Após acachapante goleada, como não crer que a Ponte Preta já foi
Após a Ponte Preta sofrer goleada acachapante para o Sport por 4 a 0, na noite deste sábado em Campinas, por ora são dispensados cálculos de permanência do clube na Série B do Campeonato Brasileiro, até porque apenas o milagre permitirá que se salve.
A precisa resposta de descrença do torcedor pontepretano foi dada logo aos três minutos do segundo tempo, quando vários abandonaram as dependências do Estádio Moisés Lucarelli, em sinal de admissão que inevitavelmente o clube vai encarar a Série C em 2025.
LUIZ FELIPE
Quando o lateral-direito Luiz Felipe, da Ponte Preta, não tem noção que precisa vigiar pra valer o principal trunfo ofensivo do Sport Recife – caso de Barletta -, obviamente acaba como culpado direto do primeiro gol do Sport, aos sete minutos da partida realizada na noite deste sábado.
Com Luiz Felipe posicionado por dentro e deixando Barletta totalmente livre pelo lado esquerdo, possibilitou que o atacante progredisse com a bola e finalizasse para colocar os visitantes em vantagem.
Não bastasse esse comprometimento, estupidamente atingiu Barletta por trás, ainda no campo defensivo do Sport, e foi justamente expulso, aos 22 minutos.
Ora, se completa a Ponte Preta não mostrava cara de resistência para enfrentar o adversário, evidente que com um homem a menos a tendência natural seria perder a força para reação.
OUTRO DESCUIDO
Assim, em outro descuido defensivo do miolo de zaga da Ponte Preta, em bola lançada por Barletta, Lenny Lobato fez o cruzamento para o interior da área, ocasião que Fabrício Domingos ganhou a disputa do lateral Gabriel Risso e complementou: Sport 2 a 0, aos 33 minutos.
Naquele período, a Ponte ainda teve duas chances, sem que soubesse aproveitá-las.
Primeiro quando o atacante Renato, livre na área, hesitou em finalizar e, no passe para Igor Inocêncio, o atleta escorregou e o lance foi perdido.
Depois, em passe de Émerson Santos, o volante Hudson ficou na cara do gol, mas chutou a bola justamente na cabeça do goleiro Caíque França.
MAIS DOIS
No emaranhado de erros do time pontepretano, o Sport ainda chegou ao terceiro gol, logo aos três minutos do segundo tempo.
Após cobrança de escanteio do time pernambucano, a jogada do gol foi de zagueiro para zagueiro, com Chico ajeitando para Rafael Thyere completar com chute forte e rasteiro no canto esquerdo do goleiro Pedro Rocha, em lance que o zagueiro Castro, da Ponte Preta, ficou apenas assistindo o desenrolar da jogada.
Como o que se viu ao longo da partida foi o time pontepretano sem organização de jogadas, com erros primários de passes e falhando, como de hábito, na defensiva, o Sport soube explorar para chegar ao quarto gol, aos 40 minutos, com Fabinho, livre de marcação, tocando de cabeça após cruzamento do meia Lucas Lima.
BRIGATTI
Na conta do treinador João Brigatti, da Ponte Preta, basicamente a indevida insistência da escalação do atacante Renato, mesmo com a maioria observando a inoperância do atleta nas duas partidas anteriores.
A circunstância do jogo fez que ‘sacasse’ o meia Élvis aos 37 minutos do primeiro tempo, na tentativa de sua equipe ganhar mais mobilidade com a entrada de Hudson.