Pessoal, desculpe o atraso. Meu computador travou e apenas por volta das 23h30 consegui liberar o texto.
Como o Guarani voltou a jogar mal e tropeçou nesta reta de chegada da Série B do Brasileiro, com derrota para o Ituano por 1 a 0, na tarde/noite deste sábado em Itu, de certo vários de seus torcedores já parafraseiam o saudoso narrador de futebol Washington Luiz de Andrade quando, nesta circunstância, dizia ‘uuuu, eu acho que não vai dar!’
Com o tropeço, o clube permanece na lanterna, com 25 pontos, e agora cinco atrás do Brusque, o penúltimo colocado, que arrancou empate sem gols diante do Avaí, na sexta-feira.
Enquanto o Ituano subiu para 31 pontos, da turma da zona da encrenca na competição, apenas o Botafogo derrapou na derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta, enquanto o CRB avançou para 33 pontos ao vencer o Paysandu por 3 a 2, também na sexta.
E o desafio seguinte do Guarani será o Botafogo, na quarta-feira, em Ribeirão Preto, naquele jogo atrasado devido às queimadas naquela região.
JOGO FRACO
Ituano e Guarani justificaram o ‘namoro’ com o Z4 pela pobreza técnica mostrada no confronto.
Claro que ambos se empenharam e procuraram fazer o melhor, dentro de suas respectivas possibilidades.
Até procuraram valorizar a posse de bola, a procura de brecha para penetração, mas, sem que acelerassem nas jogadas, propiciavam chance de recomposição do adversário, com reflexo dos goleiros Jefferson Paulino e Pegorari não serem empenhados para práticas de defesas difíceis.
SALUSTIANO
A tendência natural seria a partida caminhar para o empate sem gols, mas um pênalti infantil cometido pelo zagueiro bugrino Matheus Salustiano colocou tudo a perder.
Numa disputa de bola pelo alto, atingiu o atacante Tonny Anderson que estava de costas.
Inicialmente o lance passou batido pelo árbitro Lucas Canetto Bellote, porém, chamado pelo VAR para revê-lo, chegou à lógica conclusão da existência do pênalti, anotado e convertido aos 19 minutos pelo meia José Aldo, três após o ocorrido, com bola chutada no centro do gol, com o goleiro Pegorari saltando para o canto direito.
Na prática, o Guarani mostrou mais controle de bola dos 15 aos 35 minutos do primeiro tempo.
Mesmo quando insistiu na busca do gol de empate, a partir da segunda metade do segundo tempo, não conseguiu organizar jogadas conclusivas, e assim se esbarrou no bem montado esquema de marcação do Ituano.
REFORÇOS?
A mídia não perde a mania de chamar jogador contratado de reforço.
Ora, por acaso os últimos contratados pelo Guarani como Maranhão, Emerson Barbosa, Lohan e Pierre, por exemplo, podem efetivamente ser tachados como reforços?
Quem sabe na sequência eles possam desmentir pessimistas, mas por ora pouco têm modificado aquilo visto por aqueles que já estavam no clube.
NETO BEROLA
No Ituano, que erro crasso cometeu o treinador Alberto Valentim ao escalar o atacante Neto Berola, nitidamente em final de carreira!
Mesmo dispondo do hábil e veloz Leozinho, para início de partida, com a sentida ausência do titular Vinícius Paiva, equivocadamente optou por Berola, para sacá-lo no transcorrer do segundo tempo.
CONFUSÃO
Leozinho protagonizou tremenda confusão ao final da partida, quando tentou aplicar uma ‘lambreta’ – chapéu de chaleira – em um adversário, fato que provocou alvoroço, com empurra-empurra e cartões amarelos apenas para ele e o goleiro Pegorari, quando na prática vários jogadores deveriam ter sido expulsos.