O centroavante Gabigol jogou R$ 33 milhões, que seriam destinados ao Cruzeiro, na lata do lixo. Assim, permitiu que o Corinthians chegasse à final da Copa do Brasil.
Nos pés dele estaria a definição do clube como finalista da competição, na noite deste domingo, na Neo Química Arena, em partida válida pela semifinal.
Como esta partida terminou com vitória do Cruzeiro por 2 a 1, e o Corinthians havia vencido o confronto de quarta-feira por 1 a 0, em Belo Horizonte, o regulamento indicou definição em cobranças de pênalti.
O Corinthians desperdiçou a primeira cobrança através do centroavante Yuri Alberto e, na sequência, o Cruzeiro havia convertido até a quarta.
Aí, bastava Gabigol ter convertido a quinta cobrança para o Cruzeiro garantir vaga na final, mas, pasmem, ele praticamente recuou a bola nas mãos do goleiro Hugo Souza.
Gabigol havia entrado em campo nos minutos finais desta partida, exatamente por estar familiarizado em cobranças de pênaltis, mas jamais se previa tamanha displicência.
Com aquele empate por quatro a quatro nas primeiras cinco cobranças, a sequência foi de alternadas.
Pois quando Wallace também desperdiçou para o Cruzeiro, Bidon converteu para os corintianos, colocando o clube na final.
UM TEMPO PARA CADA UM
Se houve prevalecimento do Cruzeiro durante o primeiro tempo, com gol do equatoriano Arroyo aos 39 minutos, ao acertar cabeceio em cruzamento no primeiro pau, após o intervalo o Corinthians foi bem melhor.
Apesar de o Cruzeiro ter aumentado a vantagem novamente com Arroyo, logo aos quatro minutos, em jogada de contra-ataque, depois disso o Corinthians pressionou, e por duas vezes suas finalizações terminaram com bola na trave.
Lógico que aquela pressão teria que resultar em gol, que foi marcado pelo lateral-esquerdo Bidu, aos nove minutos, paradoxalmente de cabeça, que não é o ponto forte dele.
No lance, imprecisão do goleiro Cássio, do Cruzeiro, que socou a bola de leve, para o interior da área, já sem aquela elasticidade para empurrá-la a escanteio.