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Entrevista de Roselli mostra que a oposição do Guarani também carece de homem do futebol

  • 09/12/2025

Ouvi atentamente a entrevista de Felipe Roselli, candidato de oposição à presidência do Guarani, na Rádio Central-Campinas, na tarde desta terça-feira.

Então, o que dá pra se depreender disso?

Está claro que o Guarani já não tem homens até com entendimento mediano das coisas do futebol, para gerir o clube.

Se aqui já foi citado ‘centas’ vezes que o atual presidente bugrino Rômulo Amaro é um aprendiz de dirigente – que durante toda esta temporada não aprendeu absolutamente nada – Roselli não soube explorar nada sobre futebol, durante a entrevista.

Assim, deixou claro que a exemplo de Amaro também terceirizaria decisões sobre futebol a executivos, treinadores e empresários do ramo.

Ora, viu-se uma entrevista pragmática, desconsiderando-se que o torcedor bugrino está focado no futebol, e esperava direcionamento objetivo sobre o assunto, e não meramente meta para recolocá-lo no Brasileirão em 2029.

DESMANDOS DIRETIVOS

Se Roselli tivesse o devido preparo, faria citação que, com Amaro na presidência, o Guarani contou com 50 jogadores no elenco profissional durante esta temporada.

Dissertaria sobre o desmando de remontagem quase integral de elenco profissional bugrino, numa clara demonstração que o dirigente não sabia aquilo que estava fazendo.

Roselli mostraria a falta de discernimento de Amaro quando demitiu o treinador Marcelo Fernandes, em processo de recuperação da equipe na Série C do Brasileiro.

Com a impensada decisão, simplesmente municiou a Ponte Preta, que, ao contratá-lo, fez o clube sair do estágio de dúvida rumo ao acesso.

O candidato citaria que, mesmo com seguidos atrasos de salários dos jogadores pontepretanos, o Guarani conseguiu perder três dos quatro dérbis disputados em 2025.

REBAIXAMENTO NA LANTERNA

Na entrevista, ele também não soube desmontar o argumento de Amaro quando citou que pegou a presidência do clube no transcorrer da Série B do Brasileiro do ano passado, mas omitiu que na época já integrava o Conselho de Administração.

Logo, se Amaro fosse um dirigente ativo e com ascendência no futebol, ajudaria no processo de correção para evitar a péssima campanha de lanterna em quase toda aquela competição, culminando com o rebaixamento em 2024.

Claro que ninguém é obrigado a ter pleno domínio desta difícil matéria chamada futebol, mas aí faltou a Roselli ‘jogo de cintura’ para se agregar a renomados bugrinos da velha guarda, como o ex-presidente Beto Zini e o ex-diretor de futebol Cláudio Corrente.

Assim, com tudo terceirizado sobre futebol no Guarani, quer pela situação, quer pela oposição, que o homem lá de cima não o desampare.

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