Agora que supostamente a oposição do Guarani entrou no jogo do processo eleitoral, o mínimo que se espera é que faça uso dos veículos de comunicação para mostrar a sua cara e diga pra que veio.
O lançamento oficial da candidatura do empresário Felipe Roselli à presidência do clube, pela chapa Meu Bugre Forte, ocorreu na noite da última segunda-feira.
Logo, a tendência é que seja imprescindível o início do debate para se dimensionar contrapontos entre uma chapa e outra.
IMPLEMENTAÇÃO DE SAF
E não é que o grupo oposicionista também vem com o discurso de implementação de uma SAF no clube, em vez da recondução de bugrinos do futebol nos respectivos cargos.
Melhor seria, neste momento conturbado e de incerteza do clube, que pretendentes a dirigi-lo – de uma chapa e de outra -, se amparem em bugrinos que tenham leitura indispensável sobre futebol.
Assim, seria possível evitar que o clube torne-se refém de executivos e empresários da modalidade.
O projeto da chapa Meu Bugre Forte é extremamente teórico, com aprofundamento no âmbito administrativo e jurídico.
Sobre futebol, se caracteriza pela intenção gradual de o clube atingir acessos de divisões do Brasileiro, até se atingir volta à Série A em 2028, sem os devidos detalhes de como o objetivo possa ser atingido.
Esta é a típica questão que deveria ser bem esmiuçada, pois não é fácil acessos de divisões.
SEM IMPACTO
Pelo conteúdo inicial, a chapa de oposição não atingiu o objetivo inicial de provocar impacto, até porque deixou de mostrar contradições provocadas pela atual administração.
Não nos esqueçamos que o grupo que comanda o Guarani teve a incompetência para rebaixá-lo como lanterna da Série B de 2024.
No processo de reestruturação para este temporada, registro para erros primários na montagem de um elenco extremamente imaturo, o que provocou reestruturação considerável na Série C, com demissões de dois treinadores e um executivo de futebol.
Foram erros provocados por dirigentes aprendizes nas coisas do futebol, como o presidente Rômulo Amaro.
Logo, em decorrência disso, a chapa da situação deveria ter optado pela escolha de outro candidato, supostamente mais habilitado para a função.