Saudoso treinador Zé Duarte dizia que para avaliar jogadores qualificados e fracos basta ‘bater o olho’. Segundo ele, aqueles de difícil definição são os ‘mais ou menos’, que oscilam muito.
Digamos que ao chegar na Ponte Preta nesta temporada, o atacante de beirada Jonas Toró poderia ser rotulado de ‘mais ou menos’, muito para menos do que para mais.
Ou alguém botava fé que correspondesse plenamente, com base nos históricos por onde passou?
De acordo com o site ogol.com.br, dos 31 jogos pelo Botafogo de Ribeirão Preto, em 2024, marcou apenas um gol, e apareceu em duas assistências, nos 31 jogos disputados, a maioria como titular.
VALENTIM DESCONFIAVA
Ao chegar na Ponte Preta nesta temporada, nem o então treinador Alberto Valentim confiava no potencial dele, pois o deixava na reserva de Jean Dias, mesmo quando o titular atravessava fase horrorosa, não justificando a titularidade.
Pois Toró calou os descrentes no seu futebol com o retrospecto de oito gols em 30 jogos, considerando-se que parte significativa deles entrou no transcorrer.
Futebol tem essas coisas que os críticos precisam ficar mais atentos aos tais jogadores considerados ‘mais ou menos’.
Por alguma razão não dão encaixe em um clube, mas quando menos se espera ‘explodem’ em outros.
POUCOS GOLS
Na passagem pelo São Paulo em 2022, atuando em seis partidas, Toró marcou um gol e apareceu com assistência em outro.
No Levadiakos F.C. da Grécia, em 2023, ele atuou em 15 partidas sem balançar as redes adversárias e foi responsável apenas por uma assistência, em lance de gol.
Aí, considerando-se as oscilações no Botafogo, quem imaginaria essa transformação da água para o vinho?
São coisas do futebol que de repente empresários empurram jogadores, cartolas aceitam, e dá certo.