O Flamengo deu um passo considerável para duelar provavelmente com o Palmeiras, visando a disputa do título da Libertadores desta temporada.
Isso porque venceu o Racing na noite desta quarta-feira, por 1 a 0, no Estádio do Maracanã, em partida válida pela etapa semifinal da competição.
Agora vai levar a vantagem de jogar pelo empate na partida de volta, na Argentina.
Projeta-se a possibilidade de finalíssima contra o Palmeiras,
considerando-se que inicialmente traga resultado positivo do Equador, nesta quinta-feira, em confronto com o LDU.
BRASILEIRÃO
No recente pós-jogo em que o Flamengo venceu o Palmeiras por 3 a 2, pelo Brasileirão, tracei um comparativo da distância dos grandes clubes para os intermediários, na busca de reflexão dos parceiros que participam da seção de comentários no link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/.
Uma minoria se dispôs ao aprofundamento sobre o assunto, mas não vamos ‘enterrá-lo’. Vamos sim sair pro jogo.
Se as escolinhas de futebol dos próprios clubes tornaram-se decadentes para revelações de atletas, os clubes ricos vão buscar as tais ‘peças’ de reposição lá fora, em outros países.
REVELAÇÕES
Diferentemente de décadas passadas, quando as revelações ainda ficavam por relativo período em seus clubes de origem, hoje é clara e imperiosa a necessidade de os clubes negociarem os respectivos direitos econômicos, até porque, ao término dos contratos, o repasse é feito de forma sintomática pelo próprio atleta.
Afora isso, como os tais clubes enfrentam rombos financeiros, o jeito é pegar dinheiro com vendas.
Aí, vamos para o desastre que foi essa Lei Pelé, para médios e pequenos clubes.
Com a conversa fiada de visar a independência do atleta, Pelé ‘ferrou’ esses citados clubes, com enquadramento de Guarani e Ponte Preta.
EMPRESÁRIOS
Quem controla a vida de atletas são empresários, que passaram a ganhar fortunas.
Essa intromissão já ocorre quando o menino ainda engatinha nas categorias de base.
Convenhamos que hoje não cabe mais a citação de clube grande e clube médio ou pequeno.
O tabuleiro é composto por ricos e pobres, e entendam Ponte Preta e Guarani entre os pobres.
Enquanto o Flamengo joga para 71.651 pessoas contra o Palmeiras, com renda de R$ 5.983.920 – devido ao alto custo do ingresso -, em Campinas o público médio gira em torno de quatro a cinco mil pessoas por jogo.
As consequências disso são rendas baixas, considerando-se a escalada das despesas.
Depreende-se de tudo isso que a permanência no Paulistão e campanha razoável na Série B – caso da Ponte Preta – já seria de bom tamanho.
É a nova realidade do futebol, quer queiram, quer não.