Tão logo o treinador Marcelo Fernandes assumiu a Ponte Preta, na vitória por 1 a 0 sobre o Itabaiana, o zagueiro Emerson comunicou a rescisão de contrato com o clube, levado que fora ao América Mineiro, pelo comandante Alberto Valentim.
Na ocasião, Emerson formou dupla de zaga com Sérgio Raphael.
Semana seguinte, com mais tempo para observar o elenco, Fernandes apostou no então esquecido Saimon na quarta zaga, para o jogo contra o CSA em Maceió, na vitória pontepretana por 2 a 1, ocasião que o zagueiro ficou em campo apenas 19 minutos, sendo expulso.
GUARANI
Após Saimon cumprir a suspensão automática na vitória por 1 a 0 diante do Londrina, em Campinas, Fernandes voltou a escalá-lo, em jogo diante do Guarani, como parceiro de Wanderson.
Naquela ocasião, ele foi tido como um dos destaques da equipe na vitória por 1 a 0.
Se diante do Brusque a defesa da Ponte Preta quase não foi exigida, na pressão do Náutico, sábado passado, foi tido como um dos principais destaques da equipe, com postura soberana no jogo aéreo.
SURPRESA
No futebol tem essas coisas. De repente, um atleta relegado torna-se absoluto na equipe pontepretana, justamente na fase decisiva da Série C do Brasileiro.
O que teria ocorrido antes para Saimon amargar a reserva?
Na prática, entre torcedores houve desconfiança se de fato ele estaria à altura dos jogadores titulares.
Teria o atleta se desmotivado depois da perda da posição?
Isso não seria surpresa para um atleta de 34 anos de idade, com passagens em clubes como Grêmio (RS), Vitória, Figueirense, Mogi Mirim, Ypiranga e CRB.
Seja uma resposta ou outra, prevaleceu o dito que mudança na comissão técnica provoca mexida no elenco.
Exatamente aí, quando menos se esperava do atleta, ele mostra na prática que não era aquilo que você estava pensando.
Coisas da bola!