Assuntos diversos estão aí para debate, inclusive esse escancarado atraso de salários dos jogadores da Ponte Preta, que alardeiam o descontentamento na mídia.
Ainda se discute se, na cabeçada do zagueiro pontepretano Wanderson, a bola realmente ultrapassou a linha fatal, após tocar no travessão.
O Brusque reclama da marcação do pênalti que originou o gol de sua derrota em Campinas.
Também tem a retomada das chances do Guarani nesta segunda fase da Série C do Brasileiro
A semana longa vai permitir que nos aprofundemos nesses assuntos, mas eis a pergunta: quem, do Brusque, cometeu o pênalti que determinou a vitória da Ponte Preta?
QUEM?
Na postagem anterior, fiz questão de citar que o narrador de televisão que transmitiu o jogo não citou o nome do atleta que cometeu o pênalti, convertido pelo meia Élvis.
Logo, quem curiosamente procurou identificar o dito cujo, observando páginas esportivas de Campinas e de Brusque, também se lascou, pois a maioria não informou.
Calma!
O jornalista João Vitor Roberge, do jornal O Município de Brusque, foi um dos raros – senão o único – a identificar.
Ele não fez como nós com citação típica que ‘um marcador do Brusque atingiu o atacante Miguel’, da Ponte Preta, e o árbitro mineiro André Luiz Policarpo Bento marcou pênalti.
Parabéns João Vitor Roberge!
Você tirou a dúvida de todos nós. Citou claramente que foi Matheus Pivô quem cometeu o pênalti, lance contestadíssimo pelo treinador do Brusque, Bernardo Franco.
REPÓRTER NO GRAMADO
Isso é um alerta à cadeia de jornalismo esportivo que repórter atento nos gramados, em dias de jogos, é indispensável.
Em uma transmissão de jogos da Série C, pela televisão, geralmente trabalham narrador e analista, geralmente nos estúdios das emissoras.
Assim relegam o repórter, que entre as atribuições ajuda a dirimir dúvidas.
Quando um atleta de bom rendimento é substituído, cabe ao repórter extrair a informação?
Por vezes, comentaristas ‘metem’ a boca em treinadores, desconsiderando pedidos de atletas para deixarem o gramado, com justificativas de lesão e cansaço.
LUCAS ROSSAFA
Semanas atrás, produzi uma coluna parabenizando o repórter Lucas Rossafa, da Rádio Jovem Pan News de Campinas, pelo trabalho investigativo que pratica e resulta em ‘furos’ de reportagem.
Então, que o jogo deste domingo da Ponte Preta sirva de lição para que repórteres em transmissões de partidas são indispensáveis.
Claro, aquele profissional apto para tirar dúvidas e, como dizia o saudoso narrador Pereira Neto, fazer as perguntas que o torcedor gostaria de ouvir.