Essa arruaça de torcedores de organizadas do Santos, que invadiram o Centros de Treinamentos Rei Pelé, para cobrança de jogadores, foi transformada em corriqueira em quaisquer clubes do futebol brasileiro.
Isso se arrasta há algum tempo, sem que se programe um basta nisso.
E ocorreu na tarde desta terça-feira, quando os jogadores santistas se apresentaram para o treinamento.
INTIMIDAÇÃO
Desta feita, a intimidação foi na base de rojões e gritaria, até que os baderneiros fossem contidos com a chegada da Polícia Militar.
Isso me remete há cerca de 60 anos, quando policiais militares circulavam em viaturas e abordavam indistintamente e de forma preventiva até adolescentes, com exigência que se identificassem com carteira profissional
Quem supostamente deixava de apresentá-la ficava em situação embaraçosa, com tanto interrogatório.
Àquela época, qualquer adolescente de 14 anos já podia ter vínculo empregatício, exceto aqueles que durante o dia se concentravam apenas nos estudos.
IDENTIFICAÇÃO
Que bom seria que voltássemos àqueles tempos.
Como explicar uma ‘leva’ das organizadas santistas naquela ociosidade, às três horas da tarde?
Se os invasores ainda carregassem a carteira profissional, como era obrigatório no passado, quantos mostrariam estar devidamente empregados?
Se não trabalham, como se ocupam para manutenção?
O que ocorreu nesta pressão ao elenco santista, nesta terça-feira, é mais um capítulo nesta rotina provocada por torcidas organizadas em todo País.
Elas imaginam que medidas de pressão sejam o modelo adequado para evitar que seus respectivos clubes tropecem nas competições em disputa.