A atuação abaixo das expectativas da Ponte Preta, nesta derrota por 2 a 1 para o Botafogo da Paraíba, na tarde/noite deste sábado, no Nordeste do País, pode até provocar suspeita de torcedores que o time não teria se aplicado devido ao atraso de salários.
Nada disso. O time pontepretano até se esforçou, mas a irregularidade técnica de vários jogadores se arrasta há várias rodadas e cabe ao treinador Alberto Valentim fazer os devidos ajustes.
Nesta escorregada e pontuação mantida de 27 pontos na Série C do Brasileiro, torna-se obrigatória pelo menos mais uma vitória nos três jogos restantes da primeira fase da competição.
Na empreitada, o próximo desafio será contra o Itabaiana, a partir das 17h do próximo sábado, em Campinas.
Na sequência, o jogo será em Maceió diante do CSA, dia 25, a partir das 19h30. Assim, o complemento da fase será em Campinas, diante do Londrina, no horário padrão da rodada das 17h, deste 30 de agosto.
FRANGAÇO
Um frangaço cometido pelo então seguro goleiro pontepretano Diogo Silva resultou no primeiro gol do Botafogo, aos 18 minutos do primeiro tempo.
O desenho do início da jogada foi um erro do volante Dudu, ocasião que a bola se ofereceu ao centroavante Denílson, do Botafogo, que arriscou chute do ‘meio da rua’, plenamente defensável.
Aí, na tentativa de encaixar a bola, o goleiro da Ponte Preta foi traído, pois ela escapou do controle dele e entrou mansamente no canto esquerdo.
Até então, era a Ponte Preta quem rondava mais vezes a meta adversária.
No minuto seguinte, o atacante Toró, do clube campineiro, exigiu defesa do goleiro Michael Fracaro, no canto esquerdo.
E aos 37 minutos, após bate-rebate na área do clube paraibano, a bola sobrou para o zagueiro Vanderson, livre de marcação, mas ele conseguiu o impossível: chutá-la para fora.
E quando a Ponte Preta atacava mais, em busca do empate, outra falha de Dudu implicou no segundo gol botafoguense.
Denílson fez o cruzamento do lado direito, e dois jogadores do Botafogo apareceram livres para a conclusão da jogada.
O toque de Cassinho para Luiz Miguel foi decisivo para o complemento com chute rasteiro, no canto esquerdo de Diogo Silva: 2 a 0.
ERRO DO JUIZ
A vantagem do Botafogo só não foi ampliada ainda no primeiro tempo devido à erro da arbitragem ao anular gol legítimo de Cassinho, que não estava em posição de impedimento, aos 42 minutos.
BOTAFOGO SE DEFENDE
Como estabeleceu o placar no primeiro tempo, coube ao Botafogo a estratégia de administrá-lo, ao abaixar as linhas e com isso dificultar a penetração dos jogadores pontepretanos.
De todas as mexidas feitas por Alberto Valentim, o único aspecto positivo foi o atacante Bruno Lopes que mais uma vez deixou a sua marca, com o gol de honra da Ponte Preta, aos 44 minutos do segundo tempo.
Em bola cruzada da esquerda, o volante Léo Oliveira ajeitou para o arremate de Bruno Lopes.