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Adeus a João Leal Neto, que jogou no Guarani e Ponte Preta

  • 04/08/2025

São incontáveis os exemplos de ex-atletas e ex-treinadores que ao passarem por Campinas começam a admirá-la e aqui fixam residência quando do encerramento da carreira.

João Leal Neto, falecido no último 29 de julho, aos 87 anos de idade, é um deles.

Natural de Santos, com início da carreira de atleta no clube santista, ele rodou por várias agremiações e nas duas de Campinas.

Meia-armador de origem, ele passou pelo Guarani em 1959, num time formado por Nicanor; Carlão e Bidon; Valter, Eraldo e Benê II; Dorival, Paulo Leão, Rodrigo, Leal e Fifi.

PONTE PRETA

E para a cidade voltou em 1966, na Ponte Preta, já como volante, onde naquela temporada encerrou a carreira, aos 29 anos de idade.

Eis uma das formações da equipe naquele ano: Waldemar; Carbone e Egídio; Leal, Ademir e Geraldo Scotto; Walter Saci, Roberto, Capeloza, Bebeto de Oliveira e Américo.

A função de volante ele assimilou na passagem pelo São Paulo, durante o biênio 1962/63.

Se como meia ele já tinha característica para o desarme, foi fácil assimilar a nova função.

A rigor, naquela época, exemplos semelhantes a esse ocorriam aos montes.

MACALÉ E ZÉ CARLOS

Só no Guarani há registro de pelo menos dois exemplos, e ambos já falecidos.

Primeiro Tião Macalé, que chegou do Botafogo (RJ) como meia, para depois recuar. E o mesmo ocorreu com Zé Carlos Bernardes ao sair do Cruzeiro e se destacar em Campinas.

Outros exemplos foram Dino Sani, Nair e Rincón no Corinthians, e Lorico, de meia no Vasco e Prudentina, como um aplaudido volante no Botafogo de Ribeirão Preto.

Na carreira de atleta, Leal jogou no Santos, Fluminense, Jabaquara, América de Rio Preto, Guarani, Noroeste, São Paulo, Botafogo de Ribeirão Preto e Ponte Preta.

TREINADOR

Como treinador, o Noroeste abriu-lhe as portas em 1967. Na temporada seguinte teve passagem pela Ponte Preta durante três meses, enquanto o clube aguardava a chegada do saudoso comandante Otacílio Pires de Camargo, o Cilinho, que cumpria contrato no XV de Piracicaba.

E Leal dirigiu um time de medalhões como esse: Machado; Nelsinho Baptista, Beluomini, Beto Falseti e Santos; Chiquinho e Roberto Pinto; Warner, Dicá, Paulo Leão e Adilson Preguinho.

Leal foi assistente do treinador Carlos Alberto Silva – já falecido – no Guarani, São Paulo e Seleção Brasileira, em parceria que se prolongou até 1987.

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