O jogo entre Anápolis e Guarani reservou novos capítulos além da derrota bugrina por 2 a 0, na segunda-feira.
O jurídico do Guarani ingressou com ação no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) da CBF requerendo a impugnação da citada partida.
Qual a justificativa?
Citou que a equipe goiana contou com 12 jogadores em campo durante três minutos, ao alegar que o centroavante João Caleri – que daria o lugar para Igor Cássio – não deixou o gramado imediatamente.
Em decorrência disso, assegura estar respaldado do artigo 259 do Código Brasileiro da Justiça Desportiva, com argumento de erro de direito da arbitragem.
ANÁPOLIS CONTESTA
Dirigentes do Anápolis contestam a acusação.
Na defesa, afirmam ter sido um descuido da arbitragem, não uma manobra intencional para se obter vantagem.
O clube goiano, que ‘luta’ pela permanência na Série C, avalia o pedido de anulação, proposto pelo Guarani, como um golpe para prejudicar sua campanha na competição.
TENSÃO
A tendência natural é que o Anápolis consiga se defender nos argumentos que apresentará no STJD, com a fala de João Caleri que não havia observado que seria substituído.
Pelo comportamento, o atleta foi advertido com cartão amarelo.
O processo ainda será julgado, mas imaginem caso ocorra o inesperado?
Uma marcação de nova partida provocaria clima tenso e imprevisível entre torcedores do Anápolis e, no caso, quem estaria no Estádio Jonas Duarte seriam jogadores do Guarani.
Vale a pena correr tamanho risco, considerando-se que o time bugrino jogou mal e não mereceu outra coisa senão a derrota?
MARCELO FERNANDES
O árbitro Marcelo Costa carregou em seu relatório contra o treinador do Guarani, Marcelo Fernandes – expulso na referida partida -, ao citar que tanto ele quanto o quarto árbitro Osimar Moreira foram ofendidos com palavrões pelo profissional.
E mais: o juiz relatou que Marcelo Fernandes ‘peitou’ o quarto árbitro após a expulsão.
Esta versão é contestada pelo treinador do Guarani.