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Ponte Preta consegue a virada apesar da teimosia de Valentim

  • 19/07/2025

Apesar da teimosia do treinador Alberto Valentim, a Ponte Preta conseguiu vencer o Floresta de virada por 2 a 1, na noite deste sábado, em Campinas.

O pontepretano da ‘velha guarda’ diria que foi uma vitória da superação, de quem acredita no resultado positivo até o apito final da arbitragem.

Na prática, foi uma vitória de um time ‘oxigenado’ a partir da segunda metade do segundo tempo, quando rondou mais vezes as proximidades da área adversária.

Antes mesmo de chegar ao empate, em lance individual, Ewerton Brito exigiu que o goleiro adversário tocasse em bola que ainda resvalou no travessão.

E foi uma derrota de um Floresta com perda de qualidade nas substituições, quando já mostrava claros sinais de desgaste físico.

Com a saída do lesionado lateral-esquerdo Furlan – que se caracteriza basicamente pela forte marcação – o setor ficou vulnerável.

BRUNO LOPES

E foi por ali que apareceu o lateral-direito Pacheco, da Ponte Preta, para ajeitar a bola de cabeça, ao interior da área, a fim de que o atacante Bruno Lopes a colocasse, também de cabeça, para o canto esquerdo do goleiro Dheimison.

Esse segundo gol da Ponte Preta foi anotado aos 37 minutos do segundo tempo, curiosamente no primeiro toque na bola de Bruno Lopes.

Antes disso, em bola cruzada da direita, Jeh chegou a marcar gol de cabeça, porém o lance foi invalidado com marcação de falta dele sobre um defensor contrário.

PÊNALTI

A reação pontepretana começou com o lance de pênalti cometido por Pablo sobre Ewerton Brito, da Ponte Preta, aos 20 minutos do segundo tempo.

Dois minutos depois, o meia Élvis cobrou mal e provocou o rebote do goleiro Dheimison, aproveitado pelo mesmo cobrador, empatando a partida.

ÉLVIS

Esta vitória – que era uma exigência do torcedor pontepretano – acende o sinal de alerta sobre a prepotência de Valentim, que contraria a lógica, como se fosse dono da verdade.

Injustificável ignorar o óbvio citado não apenas aqui – como em parcela da mídia – que o atual estágio do meia Élvis, sem mobilidade e pouco participativo, não justifica lugar na equipe.

Incrível como o centroavante Jeh, jogador para ser abastecido em passes, tenha sido obrigado a buscar a bola.

Em uma ocasião, ele colocou o seu parceiro de ataque Toró na cara do gol, mas na tentativa de domínio a bola escapou-lhe do controle, com finalização para fora.

Ainda no primeiro tempo, ofensivamente contabiliza-se três arremates de Jeh, dois deles com defesas normais de Dheimison e, no lance de voleio, a bola saiu para fora.

ESGOELANDO

Em vez do treinador pontepretano ficar esgoelando às margens do gramado, cantando as jogadas incessantemente, por que não se preocupa em escalar melhor o time?

Na saída de bola do setor defensivo, é inadmissível gritar para a boleirada trabalhar a bola ‘sem pressa’, sabendo-se que o adversário já havia providenciado rápida recomposição.

No lugar do ‘berro’ do tipo ‘calma gente’, por que não pediu para que as jogadas fossem aceleradas?

Arrogante, não escuta ninguém e vai pela cabeça dele, como se fosse um ‘baita’ entendedor da ‘paçoca’, mas na prática comete erros primários.

DESVANTAGEM

O torcedor pontepretano ‘suou frio’ quando o Floresta se aventurou ao ataque nos primeiros dez minutos do segundo tempo.

E sentiu-se aliviado quando o juizão invalidou o gol do zagueiro Vitão aos quatro minutos, após rebote em defesa praticada pelo goleiro Diogo Silva.

Três minutos depois, Diogo Silva saiu da meta para cometer falta em Romarinho, mas o árbitro deu vantagem ao Floresta, ocasião que Pablo soube explorar o goleiro pontepretano ainda voltando à meta e encobri-lo no primeiro gol do jogo.

AJUSTES

A Ponte Preta está próxima sim do primeiro objetivo de classificação entre os oito desta primeira fase da Série C do Brasileiro, mas qual a garantia de acesso se as coisas não são conduzidas adequadamente pelo comando técnico?

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