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Apesar da vitória magra, Brasil já mostrou nova cara

  • 10/06/2025

O treinador italiano Carlo Ancelotti começa a dar uma nova cara ao Selecionado Brasileiro.

Inicialmente colocou em prática um formato bem ofensivo, sem posicionamento fixo dos atacantes, e assim viu-se supremacia total de sua equipe na vitória por 1 a 0 sobre o Paraguai, na noite desta terça-feira, na Néo Química Arena, o estádio do Corinthians.

O resultado serviu para garantia antecipada de vaga à Seleção Brasileiro à Copa do Mundo da próxima temporada.

Se em partidas anteriores via-se Vini Júnior como atacante de beirada pelo lado esquerdo, com poucas variações no deslocamento também pelo lado direito, no jogo desta terça-feira ele flutuou por todo espaço do ataque, principalmente como centroavante.

GOL

Pois esse posicionamento como homem de área permitiu que chegasse ao gol de sua equipe durante o primeiro tempo, aos 44 minutos, ocasião que Matheus Cunha, explorando o espaço pelo lado direito, chegou ao fundo de campo e fez o cruzamento rasteiro para o interior da área, possibilitando que Vini Júnior se antecipasse ao quarto-zagueiro paraguaio Omar Alderete e concluísse com sucesso.

MARTINELLI

Apesar do maior volume ofensivo dos brasileiros, a bem postada defensiva do Paraguai impediu que a troca de passes e infiltração refletissem em mais oportunidades reais, pois, afora o lance do gol, no primeiro tempo apenas mais uma chance real foi criada em jogada de Martinelli pelo lado esquerdo, com bola cruzada e Matheus Cunha perdeu o tempo dela no cabeceio direto ao gol, tanto que procurou ajeitá-la para o interior da área, sem que por ali tivesse um companheiro para o complemento.

Além de Vini Júnior, Martinelli, Raphinha e Matheus Cunhas se alternaram frequentemente de posições no ataque e organizações de jogadas, e isso confundiu bastante a marcação paraguaia.

Como no primeiro tempo a proposta do Paraguai foi se defender, a Seleção Brasileira reviveu os tempos em que praticava-se futebol no formato tático de 4-2-4, porém nas poucas vezes que o adversário passava do meio de campo, a recomposição dos atacantes brasileiros era imediata.

PARAGUAI AVANÇA

Em desvantagem no placar e com substituições de jogadores de postura mais ofensiva, o Paraguai adiantou as linhas e rondou mais vezes a área brasileira, e em duas chegou a criar chances.

Aos 15 minutos, em lance de hesitação do lateral-esquerdo Alex Sandro, o centroavante Tonny Sanabria finalizou fraco e facilitou a defesa do goleiro Allison.

Depois, aos 27 minutos, em bola rebatida pela defensiva brasileira, o lateral Júnior Alonso tentou no cabeceio, porém sem êxito.

Antes disso, uma bola levantada pelo volante Bruno Guimarães tinha o endereço certo de mais um gol brasileiro, mas o lateral Cáceres salvou de cabeça quase na linha fatal.

Com linhas avançadas do Paraguai, Raphinha explorou o espaço no contra-ataque e criou jogada individual pela direita aos 31 minutos. Na finalização e rebote do goleiro Gatito Fernández, por pouco Martinelli aproveitou a sobra, mas foi travado por um adversário.

GERSON

Para a Seleção Brasileira não correr risco, Ancelotti optou por reforçar a pegada no meio de campo, com a entrada do volante Gerson.

Assim, apesar da insistência do Paraguai pelo empate, o Brasil usou velocidade nos contra-ataques e, em nova jogada pessoal de Raphinha, Bruno Guimarães foi servido e, na finalização, exigiu defesa com grau de dificuldade para o goleiro Gatito Fernández, no canto esquerdo, aos 43 minutos.

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Comentário

  • junho 11, 2025
    Herald

    Contra o Equador, talvez por ser o 1º jogo, fora de casa e contra o vice-lider, notei que a seleção foi mais precavida e seu meio-campo, com característica mais defensiva, apoiou muito pouco o ataque. Na maioria das vezes, os 3 atacantes tiveram que se virar sozinhos, no 1 x 1, ou em bolas alongadas. Já contra o Paraguai, que veio pra se defender e jogar por uma bola, com o apoio da torcida brasileira e mais alguns treinos, o italiano colocou um time mais ofensivo, com a entrada do Raphinha no lugar do Gerson, Bruno Guimarães com mais liberdade pra atacar e três atacantes praticamente sem posição fixa. Não foi uma Brastemp, mas foi melhor e mereceu a vitória.

  • junho 11, 2025
    Luiz Otto Heimpel

    Os jogadores do Brasil jogaram no seu limite querendo mostrar serviço ao novo tecnico . Devemos considerar que jogamos contra o Paraguai , que tem um futebol limitado, e em casa.Estamos numa
    entressafra na produção de craques tanto que nosso jogador mais badalado é o Vini que , no meu ver, é rápido mas limitado tecnicamente.Vamos torcer que até a copa surjam jogadores verdadeiramente craques.

  • junho 11, 2025
    Mabilia

    Futebol comum , alguns lampejos com Rafinha ainda deu uma melhorada. O goleiro pensa que esta jogando no seu time o Liverpool, teimosia desgraçada de sair jogando curtinho!

  • junho 11, 2025
    João da Teixeira

    O sofrimento não terminou, classificamos com antecedência para a Copa, com esse futebol mísero em termos de seleção. Ainda bem que o futebol dos clubes europeus é uma colcha de retalhos, tem gente de todo país nos times, muitos jogadores craques, cuja seleção de seus países nem se classificarão para a Copa, caso contrário, seria bem pior. Mas o que vem ocorrendo cada vez mais, são jogadores craques (andorinhas que não farão verão) e que se naturalizam em favor de países que se classificam, como é o caso da França, Rep.Tcheca, Neerland (Holanda), Itália e tantas outras, melhorando a qualidade dessas seleções. Brasil, mostra sua cara!

  • junho 11, 2025
    Carlos Agostinis

    Então , hoje não tem mais aquela facilidade de antigamente, um jogo desse era vitória certa , agora os outros melhoraram e nós pioramos…..

  • junho 11, 2025
    ANTONIO CARLOS

    Claro que gostei. São os mesmos jogadores, medianos talvez, mas com uma outra “cara”.

    Veja que um técnico faz muita diferença, apesar do que se diz por aí.

    Faça um paralelo do esquema de jogo: contra o Equador, foi a Ponte Preta do Valentim. Contra o Paraguai, é como a Ponte Preta do Valentim deveria ser, pelo menos em casa.

    Se o mesmo esquema contra o Equador fosse utilizado ontem, diriam que é assim mesmo, os jogadores etc.. É por isso que digo e repito que o time e o elenco da Ponte, é extremamente subaproveitado.

  • junho 11, 2025
    João da Teixeira

    Gostaram? Eu particularmente não gostei, continuam dispersos, ansiosos, atrapalhados, desentrosados. Carlito vai ter trabalho, mas nem sei se consegue resolver, falta matéria prima, falta ovos pra fazer a maionese…

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