O que foi ruim para o Guarani neste empate sem gols contra o Figueirense poderia ter sido pior, aos 47 minutos do segundo tempo, quando o zagueiro Lucas Dias, do clube adversário, avançou com a bola da intermediária ofensiva, desvencilhando de marcadores, até ficar cara a cara com o goleiro Andrey, mas para sorte dos bugrinos o chute foi na ‘lua’.
Ambas equipes justificaram plenamente as últimas colocações nesta Série C do Brasileiro, no jogo da noite desta segunda-feira no Estádio Brinco de Ouro, em Campinas.
De que adiantou o Guarani atuar durante todo segundo tempo contra um adversário que ficou com dez jogadores, devido à expulsão do meio-campista Jhony Douglas?
VOLUME OFENSIVO
Se durante o primeiro tempo o Guarani teve volume ofensivo, nada criou além do pênalti desperdiçado pelo atacante Deni Júnior, após o intervalo, na base do ‘abafa’, teve sim oportunidades para chegar à vitória.
Como se previa, o Figueirense, que veio a Campinas com propósito inicial de se resguardar, naturalmente procurou se fechar ainda mais quando passou a ficar em campo com dez homens.
CHANCES DESPERDIÇADAS
Se na primeira etapa o Guarani teve chance real apenas no pênalti desperdiçado por Deni Júnior, após o intervalo rondou mais vezes a meta adversária.
Foi assim logo aos cinco minutos, quando Samuel – que havia substituído Deni Júnior – testou e exigiu defesa no reflexo do goleiro Igo Gabriel.
Lances similares foram repetidos aos 12 e 22 minutos, porém em erros nos cabeceios de Luiz Miguel e Isaque e bola para fora.
Afora isso, o controle ofensivo do Guarani não resultou em nada, e agora o seu torcedor fica na expectativa de reversão do cenário a partir da próxima segunda-feira, quando será aberta a janela para registros de novos jogadores à competição.
PRIMEIRO TEMPO
Durante o primeiro tempo, não faltou correria, jogo picotado com faltas e erros de passes de ambos os lados, muito mais do Figueirense que, de posse de bola, não conseguiu se organizar ofensivamente.
A rigor, só exigiu defesa do goleiro bugrino Andrey em erro de saída de bola de um de seus parceiros de equipe, ocasião que o volante Flávio, do Figueirense, explorou o corredor e finalizou no canto direito, aos 11 minutos.
Já o Guarani, tomou iniciativa ofensiva, teve mais posse de bola, mas faltou-lhe criatividade para penetrar na defensiva adversária.
Assim, optou por seguidos cruzamentos, a maioria interceptada pelo goleiro Igo Gabriel.
PÊNALTI
Apesar disso, o Guarani teve a grande oportunidade de abrir a contagem num pênalti bem marcado pelo árbitro cearense Raimundo Rodrigues de Oliveira Júnior, pois em um dos citados cruzamentos, a bola tocou no braço do lateral-esquerdo Leonan.
Um minutos após a marcação – aos 22 -, o centroavante Deni Júnior, do Guarani, cobrou fraco, rasteiro e telegrafou a bola no canto esquerdo, para defesa de Igo Gabriel.
EXPULSÃO
Por imprudência do meio-campista Jhony Douglas, em entrada violenta sobre Geovane, do Guarani, a expulsão foi determinada pela arbitragem aos 41 minutos, ocasião que o treinador Pintado, do Figueirense, tratou de recompor o setor de vigilância com a entrada de Rafinha Portugal, o que implicou na saída do atacante de beirada Nicolas.
Para o Figueirense, ficou claro que precisa melhorar a postura ofensiva, para ter mais equilíbrio nos compartimentos e colocar em prática uma reação.