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Valentim dá ‘drible’ tático em Hélio dos Anjos na vitória da Ponte sobre o Náutico

  • 24/05/2025

Esta vitória da Ponte Preta sobre o Náutico por 1 a 0, na tarde/noite deste sábado, em Recife, teve o ‘dedo’ do treinador Alberto Valentim na montagem da equipe, assim como nas mexidas no transcorrer da partida.

A montagem com três zagueiros e dois volantes – com Danilo Barcelos e Emerson se alternando nas funções -, serviu para neutralizar quaisquer investidas ofensivas do Náutico, e nem por isso o time ficou apenas se defendendo.

ARNALDO

A rigor, a lesão muscular do lateral-direito Arnaldo, do Náutico, aos 24 minutos do segundo tempo, implicou na equipe atuar com dois homens a menos, pois o treinador Hélio dos Anjos já havia feito cinco alternações.

Assim, o time pernambucano ficou com nove jogadores, quando a Ponte Preta já estava com dez.

Naquela circunstância, era natural que o Náutico se preocupasse mais em se precaver, enquanto a Ponte Preta ficou ‘oxigenada’ em campo com as entradas de Diego Tavares e principalmente Everton Brito, autor do gol da vitória.

No lance decisivo, ele se deslocou livre de marcação, já dentro da área, quando recebeu o passe do polivalente Luiz Felipe, para concluir com sucesso na saída atabalhoada do goleiro Léo, que deixou a meta desguarnecida, aos 42 minutos do segundo tempo.

TRÊS ZAGUEIROS

Valentim soube usar estratégia com três zagueiros, sem que a Ponte Preta ficasse apenas se defendendo.

De posse de bola, uma das alternativas foi avanço dos laterais Maguinho e Artur, para que supostamente pudessem ser lançados nas costas dos laterais do time pernambucano, que partiam sempre à ofensiva e deixavam buracos na defesa.

E foi em projeção de Maguinho pela direita que saiu o cruzamento para o cabeceio do centroavante Jeh, com a bola chocando-se no poste direito da meta adversária, aos 22 minutos.

Antes disso, aos seis minutos, em jogada pessoal, Jeh driblou o zagueiro Rayan e exigiu defesa do goleiro Muriel.

E outra chance criada pela Ponte foi quando o atacante Jean Dias tentou finalizar de calcanhar, após lançamento de Élvis, com bola defendida com o pé pelo goleiro Muriel, aos 23 minutos.

LÉO OLIVEIRA

Se até então prevaleciam as chances criadas pela Ponte Preta, apesar do maior volume de jogo do Náutico, o volante Léo Oliveira quase coloca tudo a perder aos 32 minutos, quando praticou entrada violenta sobre o lateral Arnaldo e foi expulso.

ÉLVIS

Para reorganizar a marcação no meio de campo, Valentim sacrificou o meia Élvis, ao ‘sacá-lo’, ocasião que as câmaras da televisão flagraram a irritação do atleta com a substituição, mas a prática mostrou o acerto do treinador em avaliação tática daquilo que seria necessário à sua equipe.

Assim, se o Náutico teve maior controle do jogo, não conseguiu penetrar no bem montado esquema de marcação pontepretano.

ALTERNATIVAS

Já no segundo tempo, a real oportunidade de gol do Náutico foi desperdiçada em chute para fora do lateral Arnaldo, logo aos cinco minutos, já dentro da área.

Todavia, como o Náutico atacava e se descuidava do setor defensivo, aos 12 minutos Jeh avançou livre de marcação e, quando o goleiro Muriel saiu da meta para cometer falta, foi expulso.

Assim, as duas equipes se igualaram na partida com dez homens em campo.

Se a saída de Elvis teoricamente provocaria perda em lançamentos para a Ponte Preta, a entrada de Everton Brito, no lugar do apagado Jean Dias, serviu para o time ganhar mobilidade por dentro, na organização de jogadas.

PONTE ATACA

Aí, quando da lesão de Arnaldo, o treinador Valentim teve a percepção que poderia ser ousado e desmanchar o esquema com três zagueiros, sacando Emerson para entrada do centroavante Bruno Lopes.

Foi o período em que a Ponte teve mais posse de bola, rondou mais vezes a área adversária, e o formato com dois zagueiros serviu para continuar absorvendo as jogadas ofensivas do Náutico.

Portanto, pelas circunstâncias, foi premiado com a vitória quem estudou a melhor alternativa no transcorrer da partida.

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Comentário

  • maio 25, 2025
    João da Teixeira

    Hugo Calderano não é mais um mesatenista de sorte ou “zebra”. Está na final do Mundial de Tênis de Mesa em Doha no Catar. Só de estar na final já é um fato inédito do Mundial. Parabéns Calderano…

  • maio 24, 2025
    João da Teixeira

    O jogo de segunda entre bugre e Figueira na 2°feira, vai ser um jogo decidindo quem vai ficar, um ficar no Z4 e outro ficar fora do Z4. Jogo importantíssimo de times de 2°…

  • maio 24, 2025
    João da Teixeira

    O bugre está com sorte, sem jogar hoje, ele já ganhou uma posição na tabela de classificação da Série C. Na 2°feira ele pode melhorar, jogando em casa contra o Figueira.

  • maio 24, 2025
    João da Teixeira

    Wanderson lá atrás e Jeh lá na frente, juntando com Diogo Silva estão dando gosto de ver.

  • maio 24, 2025
    João da Teixeira

    Pois é, o valente Valentim superou o dos Anjos técnica e taticamente e num jogo com bastante alternâncias, acabou ganhando o jogo do Timbú, que foi frito em pleno Aflitos…

  • maio 24, 2025
    Antonio

    Volta o Dudu no próximo jogo e sai Emerson com 3o amarelo, além do Léo Oliveira fora pela expulsão. Luiz Felipe tem que sair jogando.

  • maio 24, 2025
    Antonio

    A Ponte Preta tem realmente o melhor elenco – e é o time a ser batido ! Se o Dudu não fosse expulso, a Ponte Preta virava o último jogo fácil.

  • maio 24, 2025
    Antonio

    O Náutico meteu 4 fora de casa e jogou bem contra o São Paulo, mas tremeu contra a Ponte Preta. Era pra ser 2 ou 3 fácil. Ninguém segura a macaca!

  • maio 24, 2025
    Ric

    Valentim foi inteligente e colocou gás no time enquanto o Timbu morreu sem fôlego – difícil compreender como a Ponte tomou quatro em casa – o tipo de síndrome de Robin Hood que mais tarde custa caro!

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