No natural rodízio sobre pautas dos clubes de Campinas, agora o assunto escolhido é a Ponte Preta, mas como nesta quarta-feira finalmente a diretoria do Guarani liberou a informação sobre preço do ingresso, visando o jogo de domingo contra o Maringá, abrimos um parêntese para que seja reproduzida publicação do site oficial do clube sobre o valor de R$ 40 para acesso ao Tobogã.
O presidente da Ponte Preta, Marco Eberlin, se ‘gaba’ ao dizer que a folha salarial do Departamento de Futebol de seu clube é de R$ 1,4 milhão, considerada a maior entre os integrantes do Brasileiro da Série C.
Constatação óbvia: tem boleiro ganhando mais que o merecido em seu clube.
Um elenco tecnicamente com raríssimos jogadores acima da média, seria plenamente possível a montagem com folha de salário de valor inferior.
ARIEL E FÁBIO
Duvida? Quanto ganhavam o atacante de beirada Ariel e o lateral-direito Fábio, que disputaram o último Campeonato Goiano pelo Anápolis?
Considerando-se que a folha salarial daquele elenco era de R$ 400 mil mensais, evidente que os citados atletas estavam numa faixa baixa.
Por que a citação desses dois nomes?
Porque Fábio é indiscutivelmente melhor que o lateral Maguinho, quer técnica como fisicamente.
Ariel não fica devendo nada a Jonas Toró e Diego Tavares, atacantes de beirada que estão chegando à Ponte Preta, o mesmo se aplicando a Victor Andrade, Everton Brito e Renato que aí estão.
Será que os homens do Departamento de Futebol da Ponte Preta ouviram falar de Ariel?
O Vila Nova sim, tanto que já encaminhou a contratação dele.
VINTECINCO
Não vejo torcedor pontepretano emitindo conceito sobre a contratação do centroavante Vintecinco, e confesso que também nunca tinha ouvido falar sobre ele.
Oxalá corresponda plenamente, mas cravei que valeria a pena uma aposta de atleta de salário baixo se tivessem avaliado o potencial do meia-atacante Renan Henrique, que disputou o último Campeonato Catarinense pelo clube Santa Catarina.
Se na Ponte provavelmente nunca ouviram falar do atleta, o Figueirense soube avaliá-lo e contratá-lo por empréstimo.
E ele fez gol no jogo-treino contra o Barra, sábado passado, assim como o torcedor pontepretano vai poder conferir o desempenho dele no próximo sábado, quando o seu clube estrear na Série C do Brasileiro contra o Figueirense.
Parceiro de clube até mais qualificado que Renan Henrique foi o meia Mendes, que também deu ‘sopa’ no Santa Catarina – sem calendário nacional até o final do ano -, mas o antenado Avaí tratou de levá-lo após a semifinal do Catarinense.
MATHEUS GUILHERME
Teve pontepretano lamentando o fato de o atacante de beirada Matheus Guilherme, que estava no Capivariano, ter desfeito acordo com o seu clube para jogar pelo Athletic de Minas, que disputa a Série B.
Calma!
Se o atleta tem por característica o drible, considere que ele abusa desta individualidade e, na maioria das vezes, é desarmado.
Logo, vai precisar de um trabalho para se moldar à valorização do conjunto.
Drible sim, mas conjugado à melhor alternativa de ataque.
Passaram a integram o elenco da Ponte o zagueiro Danrlei e o volante Rodrigo Souza.
O jeito é conferir a cara deste remodelado time contra o Figueirense.