‘Ei juiz, vai comer caju…’
Assim reagiu a torcida do Sport quando o árbitro Bruno Arleu de Araújo estupidamente marcou pênalti favorável ao Palmeiras, aos 42 minutos do segundo tempo, em lance de disputa de bola claramente normal entre o jogador Matheus Alexandre, da equipe pernambucana, e o meia Raphael Veiga.
Foi quando a equipe palmeirense marcou o gol da vitória por 2 a 1, em jogo disputado no domingo, na Ilha do Retiro, em Recife (PE).
Pra que existe VAR?
Inadmissível o profissional que operava a ferramenta, Rodrigo Sá, sequer chamar o juizão pra rever o lance.
Aí a comissão de arbitragem da CBF decidiu pelo afastamento de Bruno Arleu e do homem que conduzia o VAR.
Resta saber o período de afastamento.
O correto seria punição severa, principalmente ao profissional do VAR, pois em lance minimamente discutível, ele teria a obrigação de chamar o árbitro para rever o lance e tirar suposta dúvida.
DÉCADAS DE 60 E 70
Isso me fez lembrar as décadas de 60 e 70 do século passado, quando arbitragem era um capítulo à parte.
Depois foi feita uma peneirada na ‘juizada’ que mudava resultados de jogos e erros passaram a ser atribuídos à casualidade.
Ora, se o juizão do citado jogo já havia marcado um pênalti favorável ao Palmeiras, sem muita discussão, preventivamente o VAR deveria acioná-lo, para que não pairasse dúvida sobre a marcação do segundo pênalti.
Por essas e outras que o vice de futebol do Sport, Guilherme Falcão, botou a boca no trombone após o jogo, quando classificou ‘a arbitragem brasileira como vergonhosa’.