A chuva no final de tarde e começo de noite em Campinas, nesta quarta-feira, deixou o gramado do Estádio Moisés Lucarelli impraticável para o futebol, mas o árbitro Luiz Flávio de Oliveira autorizou a partida em que o Corinthians venceu a Ponte Preta por 1 a 0.
A bem da verdade, uma abençoada chuva aos pontepretanos.
Imaginem o gramado seco e a disparidade técnica do Corinthians em relação ao seu adversário?
Mesmo com o campo não oferecendo condições para o Corinthians tocar a bola, quatro reais oportunidades de gols foram criadas e, não fossem precisas defesas praticadas pelo regularíssimo goleiro Diogo Silva, o placar acusaria goleada dos corintianos.
Coronado deixou Yuri Alberto na cara do gol, e a partir daí Diogo Silva começou a aparecer.
Depois foi a vez de Martínez. E novamente Yuri Alberto. Por fim, Romero desperdiçou chance ao receber passe açucarado de Yuri Alberto.
Tudo isso até os nove minutos do segundo tempo.
A Ponte?
Apenas uma chegada do lateral-esquerdo Artur, interceptada pelo zagueiro Félix Torres.
TRAVESSÃO E GOL
Como o Corinthians sempre foi melhor na partida, antes de chegar ao seu gol, através de jogada pessoal de Talles Magno, uma finalização do volante Charles fez com que a bola explodisse no travessão da meta pontepretana.
O gol de Talles Magno foi fruto de bela jogada pessoal, quando escapou da marcação de defensores da Ponte Preta, antes da finalização no canto esquerdo de Diogo Silva, aos 23 minutos,
EXPULSÃO
A Ponte Preta só passou a dar esperança ao seu torcedor a partir da expulsão de Martínez, aos 35 minutos do segundo tempo.
Foi quando já contava com o rápido atacante Victor Andrade e passou a pressionar o adversário.
Aí até teve a chance do empate em finalização do atacante Bruno Lopes – que havia substituído o zagueiro Saimon – ocasião que a bola chocou no poste direito do goleiro Hugo, aos 53 minutos.
VALENTIM
Em vez de o treinador da Ponte Preta, Alberto Valentim, ficar cuspindo fogo de raiva nos momentos finais da partida, pelo tropeço de sua equipe, deveria se desfazer da postura arrogante ao não raciocinar sobre o óbvio: invenções descabidas no compartimento defensivo de sua equipe.
Se em jogos anteriores o volante Emerson foi orientado para se alternar com laterais-esquerdos na quarta zaga, agora, descaradamente, o posicionou como zagueiro – o que foge das características dele.
Ora pra que manter dois laterais-esquerdos que raramente atacam?
Artur um pouco mais.
O que justifica a escalação de Danilo Barcelos?
Que insensatez, Valentim!
Vira as costas pra quem faz críticas ao óbvio, ou seja: suas decisões equivocadas.
Está em tempo de pelo menos refletir um pouco e reavaliar os seus conceitos