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No passado, treinadores da Ponte sabiam inventar; agora, Valentim contraria a lógica

  • 30/01/2025

Outrora o Corinthians vinha a Campinas com a sua força máxima para enfrentar a Ponte Preta e era derrotado. Por vezes até goleado.

Agora, ele se dá ao luxo de escalar apenas quatro titulares e ainda vence a partida, como ocorreu naquele 1 a 0 de quarta-feira.

O goleiro Hugo Souza, Raniele, Igor Coronado e Yuri Alberto foram os únicos repetidos, contra a Ponte Preta, em relação à partida diante do São Paulo.

E ainda assim o treinador pontepretano Alberto Valentim rasgou elogios ao desempenho de sua equipe nesta derrota.

O mesmo Valentim que apareceu na Ponte Preta numa época que o clube não dispõe de dirigentes como Geraldo Camargo, Jorge Ferreira dos Santos, Armando Martins de Oliveira e Peri Chaib, que não deixavam treinadores ‘deitarem e rolarem’, como se não tivessem que dar satisfação a ninguém.

CILINHO E PAULO LEÃO

Em 1970, o consagrado e saudoso Cilinho tinha liberdade para sacar o lateral-direito Nelsinho Baptista visando a entrada na equipe de outro ponta-direita – caso de Vicente – para se juntar a Alan, que passava a ficar mais centralizado, e num dérbi campineiro.

Oito anos depois, num dez de dezembro, no Estádio Mário Alves de Mendonça, em São José do Rio Preto, o também saudoso treinador Paulo Leão ousou escalou o quarto-zagueiro Nenê Santana como centroavante, num time pontepretano formado por Carlos; Toninho Oliveira, Oscar, Juninho e Odirley; Wanderlei, Marco Aurélio e Dicá; Osvaldo, Nenê Santana e Humberto (Tuta), em jogo que a Ponte perdeu por 2 a 1.

O mesmo Cilinho ainda transformou o zagueiro Marcão em centroavante, para que a estatura dele, superior a dois metros de altura, fosse explorada no jogo aéreo.

Outro exemplo foi o remanejamento do então ponta-de-lança Fábio Luciano em zagueiro, também na Ponte Preta, nos anos 90, mas não me recordo qual foi o treinador que determinou a mudança.

VALENTIM

Sim, outros tempos, outros profissionais, mas observar esse destempero de Valentim em querer posicionar o volante Emerson como zagueiro, de uma hora para outra?

E aí procede uma dobra de laterais-esquerdos com Artur e Danilo Barcelos, por vezes um deles como coadjuvante de zagueiro. Pra que isso?

Alô Peri Chaib: à distância você vê coisas que no mínimo chamaria o ‘treineiro’ para uma conversa reservada, bem ao pé do ouvido, em sua salinha.

Pois é, são outros tempos. Assim, o sofrido torcedor pontepretano é obrigado a engolir mais essas, além de ainda não ter digerido o rebaixamento à Série C do Brasileiro.

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Comentário

  • fevereiro 1, 2025
    .Léo/PR

    Agostinis em 88 nosso time tbm era bem melhor que o Corinthians, empatamos na capital e perdemos em Campinas com aquele gol do viola, aquela noite não dormi não acreditei que o Guarani perdeu aquele jogo, como até hoje não me lembro do brasileiro de 86 que perdemos nos pênaltis para São Paulo depois daquele vergonhoso pênalti não marcado em cima de João Paulo, e o gol do careca no apagar das luzes.

  • janeiro 31, 2025
    Carlos Agostinis

    Aquele time de 77 da ponte era muito bom , porém o seu meio de campo é que fazia a diferença , com Marco Aurélio Vanderley e Dica . O Marco Aurélio e o Vanderley faziam uma função parecida , mais defensiva , porém eram dois craques que sabiam jogar , isto é que fazia aquele time jogar muito. Não foi campeão paulista por um acaso da natureza . Era muito mais time que o Corinthians . Vide aquela virada histórica no segundo jogo .

  • janeiro 31, 2025
    Antonio

    Ari – não dá nem pra sonhar em comparar esse Valentim com antigos técnicos de futebol – esse aí veio pra seguir rigorosamente as orientações do Eberlim – está escancarado!

    • janeiro 31, 2025
      Antonio Carlos

      A questão com o Eberlim, que alguns como citei dizem é ou era bugrino, é que ele parece impassível vendo o time, por dois anos jogando muito mal, um futebol horroroso, sem resultado algum, pelo contrário indo para o buraco com dois rebaixamentos, e sempre do mesmo jeito.

      Qual de nós, torcedores, na cadeira de presidente, manteria isso?

  • janeiro 31, 2025
    Antonio Carlos

    Profeta da Tribo, seu discurso é idêntico, igualzinho, ao do Eberlim, que é acusado de ser bugrino.

    Este DNA é um carimbo falso, o Eberlim chegou a dizer que o time de 77 era reativo.

    Ari, me ajuda aí!

    Mas como tenho dito, nessa era Eberlinística a Ponte passa longe até de ser reativa, é um time confuso, defensivo, com “n” volantes mais atacantes que só compõem, sem saída de bola (só chutão), e, pasmem, ainda assim vulnerável, com a defesa grandemente exposta.

    Nossa luta é para que melhore.

    Xô DNA, parodiando antigo desenho animado: “a gente não merecia (merece] isso”!

  • janeiro 31, 2025
    Profeta da Tribo

    A gente sabe que o Guarani, por outro lado, historicamente tem outro DNA. Prezamos por jogo ofensivo e com boa técnica. Essa diferença entre os times de Campinas se vê nas revelações no decorrer da história: o Guarani sempre revelou mais atacantes, e a AAPP, mais goleiros e defensores. Tiro o chapéu para a habilidade da AAPP de revelar goleiros. E é isso aí. Força, Guarani! Avante, avante, meu Bugre maravilhoso!

  • janeiro 31, 2025
    Profeta da Tribo

    O Eberlim tem claramente uma proposta de jogo físico e baseado no contra-ataque. Ele está errado? Alguns acham que sim, mas todo mundo sabe que esse é exatamente o DNA histórico da AAPP. Como bugrino, respeito. Não está errado. O próprio Corinthians tem um pouco desse DNA. É só lembrar do sucesso de Tite e Carille. E, dessa forma, o Eberlim, com inteligência, contrata treinadores alinhados com sua filosofia ou que, pelo menos, não terão problemas em ouvir suas “sugestões”.

  • janeiro 31, 2025
    .Léo/PR

    Quando vejo gols do Cristiano Ronaldo pelo Al nassr fico pensando, o cara tem seus 40 anos nunca fica fora de uma partida por lesão muscular, ou outro tipo de lesão, aqui no Brasil jogadores de 20 anos vive no DM com dores muscular tem alguma coisa errada.

  • janeiro 31, 2025
    .Léo/PR

    Ari tá ruim pra nós imagina o campeonato Goiano, só polêmica pelo futebol não apresentado pelos clubes de lá, o jogo entre Goiás x Jataiense essa semana o árbitro foi escolhido o craque do jogo pode isso Arnaldo, foi a forma de protesto escolhido pela imprensa pelo péssimo futebol apresentado pelos clubes.

  • janeiro 31, 2025
    Antonio Carlos

    Ouvi dizer que o Peri Chaib é uma das poucas pessoas que o Eberlim ouve, o que deve incluir o jeito de jogar defendido pelo Eberlim, será?

    Por tabela, sendo verdade, há o aval dele para a forma como o time joga na atual gestão, que já nos custou dois rebaixamentos?

  • janeiro 31, 2025
    Carlos Agostinis

    O Ari , para de pegar no pé do Valentin , deixa o cara trabalhar , quem sabe e leva a turma pra série D.

  • janeiro 31, 2025
    .Léo/PR

    Ari eu não lembro de Lucas Yan no Ceará, ano passado sofremos tanto com Guarani que não tinha ânimo de ver jogos dos outros times, vc falando em zagueiro que foi escalado de centroavante, esses dias vi parte de um jogo do Cruzeiro x Betim tava curioso pra ver Gabigol e Dudu e time do Cruzeiro que fez grandes contratações, mais eu gostei mesmo foi do bom zagueiro Eurico do Betim,bom pelo alto por baixo tanto que o gol do Betim foi marcado por ele no empate em 1×1 nesse jogo,hoje ele e o artilheiro do time com três gols, teria que ver outro jogo mais chama atenção da gente que sofre com essas contratações de nossos dirigentes, cadê Alan Santos.

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