Em caso de eventual instabilidade técnica dos clubes campineiros nas rodadas iniciais do Paulistão – com início em 15 de janeiro -, que não venham com a desculpa de curto de tempo para preparação de elencos, que foram radicalmente modificados.
De certo, membros das comissões técnicas, atletas e cartolas de Guarani e Ponte Preta já têm decorado suposta desculpa se o enredo não sair conforme o torcedor espera.
Desculpas de remontagem do elenco, que é preciso paciência até que haja entrosamento dos jogadores que estão chegando, já estão na ponta da língua.
Cabe lembrar que se Ponte Preta e Guarani finalizaram participação na Série B do Brasileiro até o dia 24 de novembro, a situação não foi diferente para Santos, Novorizontino, Mirassol e Botafogo de Ribeirão Preto, enquanto a trajetória do Bragantino – que integrou o Brasileirão – se estendeu até oito de dezembro.
Embora clubes como São Paulo, Palmeiras e Corinthians contem com elencos mais qualificados, igualmente tiveram agenda até oito de dezembro passado.
MAIS TEMPO
Sim, demais clubes tiveram mais tempo para preparação, mas resta saber se saberão tirar proveito disso.
Noroeste e Velo Clube, que garantiram acesso na Série A2 do Paulista, puderam se planejar desde a metade do ano.
Portuguesa, São Caetano e São Bernardo, que integraram a Copa Paulista, não chegaram à final, e assim cumpriram campanha até o final de setembro.
A Ferroviária de Araraquara, que subiu à Série B no comecinho de outubro, com trabalho do treinador Júnior Rocha, também pôde se planejar para o Paulistão 2025.
Se a final da Série D do Brasileiro ocorreu no dia 29 de setembro, entre Retrô e Anápolis, logo Água Santa e Inter de Limeira, que participaram da competição, pararam antes e tiveram mais tempo para mirar no campeonato estadual.