Aguardei até as 22h30 da noite desta terça-feira sobre informações da reunião do Conselho Deliberativo do Guarani, para constatação de aprovação da mudança estatutária, realizada no salão social do Estádio Brinco de Ouro e nada.
Como as evidências eram de aprovação, caso isso se confirme restariam os trâmites estabelecidos, o próximo passo uma convocação de assembleia geral de associados.
Na hipótese de aprovação, começa-se a discutir a transformação do clube em SAF (Sociedade Anônima de Futebol).
REMUNERAÇÃO
Quando o rebaixamento do Guarani foi decretado à Série C, o presidente em exercício, Rômulo Amaro, se pronunciou, em entrevista coletiva, que o clube seria totalmente profissionalizado.
Claro que na ocasião o pessoal da reportagem deveria ter se aprofundado na questão, para saber, com exatidão, que tipo de dirigente poderia ser remunerado, ou todos eles?
Membros do Conselho de Administração estão no bolo?
MARCOS ORTIZ
Aí, quando busco outras informações sobre mudança estatutária e consulto o site Planeta Guarani, do diretor Marcos Ortiz, a versão dele, em artigo publicado no dia 28 de novembro passado, é que ‘o Guarani não precisa de uma mudança estatutária para poder se transformar em SAF. Em reunião do Conselho Deliberativo anterior e também em Assembleia Geral de Associados, o clube já obteve aprovação para elaborar estudos visando a transformação da entidade em Sociedade Anônima de Futebol. Foi a partir desta aprovação que o clube evoluiu para o processo de Recuperação Judicial, que nada mais é do que acenar ao mercado dizendo que o Guarani está sanando suas dívidas para permitir que uma gestão em forma de SAF seja facilitada’.
E O MOMENTO?
Logo, inoportuna esta discussão de reforma estatutária no exato momento que o anestesiado torcedor bugrino gostaria de conferir como está sendo montado o elenco para a próxima temporada.
E saber que dirigentes do passado disponibilizavam várias horas do seu dia para tratar de assuntos ligados às respectivas pastas, como foram os casos de Beto Zini, Cláudio Corrente e Raul Celestino Soares, entre outros, além dos saudosos Michel Abib, Ricardo Chuffi, Antonio Tavares Júnior e Álvaro Mendonça.
E todos comprometidos com avanços em suas respectivas áreas, sem ganhar um ‘tostão’ sequer.
Ou melhor: alguns até colocavam ‘alguns’ do próprio bolso, sem pedido de recomposição.