Se a derrota da Ponte Preta para o Mirassol, sábado da semana passada, estava na planilha desses jogos derradeiros dela nesta Série B do Brasileiro, a sua coletividade se recompôs na segunda-feira com a derrota do CRB para o Coritiba por 2 a 1, e do Ituano diante do Santos por 2 a 0.
Aí veio a terça-feira e o panorama se modificou, pois dois dos clubes com risco de rebaixamento venceram e deram um salto, ultrapassando-a na classificação.
Se a Chapecoense havia pulado para 40 pontos ao vencer o Brusque, como visitante, derrapou em seus próprios domínios na derrota por 2 a 0 para o Novorizontino, no último sábado.
Aquela inesperada vitória do Botafogo sobre o Amazonas por 1 a 0, em Manaus, com salto para 39 pontos, obriga a Ponte Preta a vencer o Paysandu para chegar aos 41 pontos, e assim garantir pontuação próxima de se livrar desta zona da encrenca.
Aí, provavelmente mais dois pontos sejam suficientes para se salvar do rebaixamento, pois provavelmente seja beneficiada por tropeços de concorrentes em confrontos diretos.
Os jogos restantes da Ponte Preta serão contra Vila Nova e Avaí – fora de casa – e Sport Recife, em Campinas.
PAYSANDU
O Paysandu também não deixa por menos. Sabe que a hipótese de vitória em Campinas o colocará com 43 pontos e seguramente livre do tormento de rebaixamento.
E mesmo que tropece, a sequência de partidas possibilita que escape. Como mandante vai jogar contra Brusque e Vila Nova, saindo diante do Novorizontino.
JOGO TRUNCADO?
Novamente sem o seu decisivo centroavante Jeh, com alegação que teria se contundido outra vez, após cumprir suspensão de dois jogos, difícil imaginar como será o comportamento deste indecifrável time pontepretano.
Previsão lógica será de jogo picotado, faltas em abundância e desfecho incerto.