Esta derrota do Guarani para o Goiás por 1 a 0, na tarde/noite deste sábado, o coloca mais perto do abismo, em jogo disputado no chamado Estádio da Serrinha, em Goiânia.
Agora, o milagre para a salvação nesta Série B do Brasileiro ficou quase impossível, pois o seu limite é de 40 pontos caso vença os três jogos restantes.
Todavia, já se sabe que dos oitos clubes anteriormente inseridos na briga pela fuga da degola, a tendência é que alguns deles fiquem perto da salvação ao término desta 35ª rodada.
A Chapecoense, derrotada neste sábado pelo Novorizontino por 2 a 0, continua com 40 pontos.
E a sequência da rodada, na segunda-feira, o vencedor do jogo entre Ponte Preta x Paysandu estará próximo do objetivo.
E o mesmo se aplica, na terça-feira, se o Botafogo, como visitante, surpreender o Brusque.
BUGRE VALENTE!
Quem busca explicações do por que esse jogo na ‘Serrinha’ teve o Goiás absoluto e o Guarani envolvido até os 30 minutos do primeiro tempo, para depois ocorrer uma inversão do cenário, com predomínio dos bugrinos, criação de chances reais de gols para chegar ao empate e esbarrar-se na muralha do time goiano chamada goleiro Tadeu, saiba que a falta de visão de Vágner Mancini, treinador do Goiás, é uma das justificativas.
GOL DE BRUNO HERCULANO
O treinador bugrino Allan Aal pode explicar por que optou inicialmente por dobra de laterais-direitos se o Goiás não fez opção por um atacante de beirada pelo lado esquerdo?
Pior da história é que o Goiás usava aquele lado do campo para avanços do lateral-esquerdo Sander, que aos sete minutos apareceu livre na ofensiva, fez o cruzamento, e o centroavante Bruno Herculano se antecipou ao zagueiro Matheus Mancini, do Guarani, e abriu o placar.
BRUNO MENDES
Do vacilante Guarani até os 30 minutos do primeiro tempo, com passes errados e perdendo divididas, registro para a infelicidade do centroavante Bruno Mendes, novamente escalado ao lado do atacante Caio Mendes, pois sofreu lesão muscular e teve que ceder o lugar para Lohan.
GUARANI ACORDA
Pois o Guarani ‘acordou’ no jogo a partir daqueles 30 minutos, após uma falha do goleiro Tadeu na tentativa de interceptar cruzamento.
Aí, a bola mal rebatida se ofereceu para Caio Dantas, que exigiu que o goleirão praticasse importante defesa.
Foi quando o Guarani começou a se encorajar, criar volume ofensivo, e após cobrança de escanteio, Lohan, em cabeçada, exigiu outra defesa de Tadeu.
VAGNER MANCINI
Se por prudência Allan Aal substituiu Gabriel Bispo e Yan Henrique no intervalo, pois haviam recebido cartões amarelos, e foram substituídos por Anderson Leite e Pierre respectivamente, ficou claro que o Goiás conta com um treinador que não enxerga as ‘peças do tabuleiro’.
Vágner Mancini não teve a percepção que o melhor controle de bola do Guarani passava pela inoperância do meia Rafael Gava e atacante Welliton no trabalho de recomposição, e disso se aproveitou o meio-campista Matheus Bueno para começar a organizar a equipe bugrina pela meia-esquerda.
Assim, Caio Dantas levou perigo à meta adversária em cabeceio e finalização, em lances consecutivos.
Depois, aos 23 minutos, em cobrança de falta através de Heitor, o volante Anderson Leite exigiu outra defesa difícil do goleiro Tadeu, que voltou a intervir em chute no canto esquerdo de Lohan, aos 39 minutos.
De prático, das tardias alterações feitas por Vágner Mancini, do Goiás, validade apenas para a entrada de Paulo Baya, no lugar de Rildo.
E foi em jogada de Baya, pela esquerda, com cruzamento e finalização de Herculano que o goleiro Pegorari, do Guarani, também praticou defesa difícil, aos 24 minutos.
Deixar em campo o inoperante Welliton até os 41 minutos é a constatação que Vágner Mancini tem dificuldade para enxergar o jogo, enquanto do lado bugrino Allan Aal buscou de todas as formas empurrar seu time visando o gol de empate.