A 34ª rodada do Brasileiro da Série B, com resultados surpreendentes de clubes do pelotão de baixo, nos remetem a outros cálculos para quem, matematicamente, pretende fugir do rebaixamento.
Se inicialmente dizia-se que a cota seria de 45 pontos, com consequentes ponderações para redução a 43, ou até um pouco menos, no atual momento tudo precisa ser recalculado.
Se o CRB, último do Z4, tem 36 pontos, considere a hipótese de saltar para 45 caso vença três dos seus quatro jogos restantes, embora teoricamente seja possibilidade pouco provável.
PONTE PRETA
Preventivamente é melhor a Ponte Preta voltar àquela régua de 45 pontos como cálculo para salvamento, independentemente de quaisquer combinações de resultados.
Lógico que, observadas as rodadas subsequentes, os números tendem a ficar mais claros.
Nesta linha de raciocínio, é precipitação o pontepretano soltar rojões pela desgraça alheia do principal rival, o Guarani, pois ainda não há indicação da segurança de seu clube na Série B, mesmo que vença o Paysandu na próxima segunda-feira, em Campinas.
Logo, além da obrigatoriedade de vencer este jogo, a Ponte Preta precisaria buscar mais quatro pontos nas suas partidas derradeiras que serão, pela ordem, contra Vila Nova (f), Sport Recife (c) e Avaí (f).
GUARANI
Se mantida a previsão por ora constatada, da necessidade de 45 pontos para escapar, o Guarani pode jogar a toalha, pois o seu limite é de 43 caso vença os quatro jogos restantes.
Assim, realisticamente não haveria chance de sobrevivência na Série B.
E o seu treinador Allan Aal insiste em dizer que o clube depende exclusivamente de suas forças para escapar, quando teoricamente o indicativo é diferente.
Diante do cenário, o recomendável seria renúncia coletiva de toda diretoria incompetente do Guarani, para que se convoque novas eleições, se estabeleça discussão pormenorizada do processo de reconstrução do futebol do clube, e bola pra frente.