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Lateral-esquerdo Zé Mário foi lapidado no Guarani

  • 04/10/2024

Discute-se muito sobre capacidade de treinadores no encaixe das peças, para elaboração de esquemas táticos a serem traçados, mas relegam avaliações sobre perspectivas de crescimento técnico de um atleta, a partir da primeira observação.

Dizem que após estágio nas categorias de base o atleta já deva sair devidamente lapidado para o rigoroso exercício enquanto profissional.

Treinadores do passado desmentiram esta afirmação, pois são incontáveis os atletas que tiveram correções de defeitos como titulares de seus respectivos clubes, e o torcedor bugrino testemunhou o gradual crescimento técnico do lateral-esquerdo Zé Mário, durante a década de 80 do século passado.

RESERVA DE MIRANDA

Zé Mário chegou ao Estádio Brinco de Ouro como reserva do titularíssimo Miranda, e esperou pacientemente a vaga, até que o dono da camisa fosse transacionado com o Atlético Mineiro em 1982.

Os primeiros jogos de Zé Mário na equipe do Guarani deixaram o torcedor de olhos arregalados e questionando: ‘É isso que trouxeram como peça de reposição!’

Aí o saudoso treinador Zé Duarte teve participação preponderante na correção de defeitos, a começar pela marcação, quando perdia duelos para ponteiros-direitos.

Zé Mário já mostrava volúpia e consistência física para os avanços, mas quando se aproximava do chamado último terço do campo se embaralhava sobre o que fazer com a bola.

JOGOU EM PORTUGAL

Aqueles treinos para ajustes de triangulações foram essenciais para que unisse o útil ao agradável: solidez na marcação e consistência no apoio ao ataque.

Reflexo do futebol dentro dos padrões exigidos pelo Guarani à época serviram para despertar interesse de clubes europeus e o Belenense de Portugal veio buscá-lo em 1988, e lá ele marcou dez gols no período de três anos, o que não havia ocorrido no elenco bugrino.

No início de carreira ele atuou pelo Operário (MT), Brasília e Athletico Paranaense.

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