Parceiros bugrinos e pontepretanos estão abismados com a constatação das campanhas irregulares de seus clubes nesta Série B do Brasileiro, e ‘mui’ justamente atribuem culpa à incompetência de dirigentes para gerir esse troço chamado futebol.
Pior da história é a verificação de erros de contratações plenamente evitáveis, como evitável seria colocar intrusos nos comandos dos respectivos clubes.
ACESSO?
Na Ponte Preta, alguns ingênuos até sonharam com a possibilidade de acesso ao Brasileirão, desconsiderando as claras limitações do elenco.
Com essas e outras, se iludiram que Igor Inocêncio seria um lateral-direito dentro do contexto, ignorando a citação aqui, antes do início da competição, que no Tombense havia um jogador melhor para a posição, e em faixa salarial semelhante ou até inferior, como foi o caso de Pedro Costa, que o Botafogo (SP) contratou.
Se os zagueiros Mateus Silva e Sérgio Raphael ainda são toleráveis, incrível não observarem que Édson e Thiago Oliveira são fracos. E o que acontece com o boliviano Haquín, que não joga?
ÉLVIS E JEH
Inadmissível não terem administrado a situação de peso do meia Élvis.
De nada adiantou a tentativa inicial do treinador Nelsinho Baptista ao enquadrá-lo, pois o atleta não se ajuda.
No ataque, faltou percepção que apenas o centroavante Jeh é o diferencial para definição de partidas.
GUARANI
No Guarani, os erros são recorrentes desde o início da temporada, numa clara demonstração que o terrível risco de rebaixamento no Paulistão não serviu para nada.
A cartolada simplesmente tapou os ouvidos ou colocou venda para fechar os olhos, com objetivo de não ser informada que jogadores como Rayan, Léo Santos, Jefferson e Camacho, entre outros, estariam fora do contexto.
Pagaram para ver, e viram. Por desconhecimento generalizado da matéria futebol, transferiram a responsabilidade para executivos da modalidade e empresários ambiciosos, só que eles transitam daqui pra lá e o clube fica.
Se o camarada claramente não é da bola, por que se aventura na direção de clube? Mergulhar de cabeça apenas em questões administrativas, contábeis e jurídicas?
Para esses segmentos há uma ‘tonelada’ de gente. Coisas essencialmente do futebol não devem ser totalmente transferidas.
CONSELHEIROS
Por que os senhores conselheiros não avaliaram minimamente essa questão, ao colocá-los nos cargos que ocupam?
Que aprendam a lição, pois vocês também são responsáveis por esse estado de coisa.
Já que o estrago está feito, mesmo que os clubes de Campinas escapem do risco de rebaixamento, que pelo menos essa cartolada tenha humildade de pedir ajuda a valorosos dirigentes do passado, que poderão ensinar-lhes o ‘bê-a-bá’ de bola rolando.
Certamente os octagenários Peri Chaib e Beto Zini, respectivamente por Ponte Preta e Guarani, podem lhes tirar da condição de aprendizes para um lugar aceitável nos cargos que ocupam.