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Dorival Geraldo dos Santos, 96 anos de idade e pernas para caminhadas no Bosque dos Jequitibás

  • 30/08/2024

Se raras são as pessoas abençoadas pelo ‘criador’ para figurar entre os nonagenários, mais gratificante ainda é atingir 96 anos de idade em plena lucidez e pernas que aceitam o desafio de caminhadas no Bosque dos Jequitibás de terça a sexta-feira, diariamente.

O personagem em questão é Dorival Geraldo dos Santos, aniversariante em julho passado, e uma história no futebol de estreita ligação ao Guarani.

Em 1949, após um mês no então grupo de amadores, ele começou a participar da equipe principal e foi um dos destaques na campanha de acesso da antiga Primeira Divisão rumo à Divisão Especial, o atual Paulistão, na vitória por 2 a 1 sobre Batatais, em jogo-extra disputado em fevereiro da temporada seguinte, no Estádio Condi Rodopho Crespi, a Rua Javari, em São Paulo.

Na ocasião, ele foi o autor do segundo gol bugrino e atuava como um veloz e hábil ponteiro-direito.

Após dois anos de Guarani, marcado indistintamente por quaisquer dos corredores, foi jogar no Botafogo de Ribeirão Preto, Bangu e Paulista de Jundiaí, antes do retorno a Campinas em 1959. No clube carioca, foi parceiro dos saudosos Zózimo e Zizinho, zagueiro e meia respectivamente.

A carreira de atleta se estendeu até fevereiro de 1964, num jogo amistoso em Campinas contra a Inter de Limeira, quando o Guarani contava com esse time, comandado pelo técnico Godê: Dimas; Belluomini, Ditinho e Américo II; Bebeto e Eraldo; Vado (Carlinhos), Amauri, Vicente, Nenê (Telê Santana) e Dorival.

Na ocasião, entre a opção de estender um pouco mais a carreira de atleta, com excursão marcada à Colômbia, preferiu assumir a experiência de treinar a equipe de aspirantes, quando conferiu as boas informações sobre o centroavante Babá, e foi buscá-lo em Mogi Guaçu.

Foi Dorival quem montou o eternizado quarteto ofensivo formado por Joãozinho Nelsinho Babá e Carlinhos.

Ao continuar no comando da equipe de aspirantes, Dorival era sempre requisitado para assumir interinamente o elenco principal, quando do desligamento de treinadores.

E isso se prolongou até o transcorrer da década de 70 quando assumiu o cargo de supervisor do clube, e ficou na função até o início dos anos 90.

Se há um dirigente incomparável na história do Guarani, ele faz questão de citar o saudoso Luiz Roberto Volpi, o Volpão.

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Comentário

  • outubro 21, 2024
    Renato Baldin

    Dorival foi e continua sendo uma pessoa maravilhosa.
    Encontrávamos com frequência no CT do Guarani toda quarta feita à noite para saborear sempre uma salada regada a um gostoso chopinho que o Ludi preparava com muito carinho, nossa turma tinha Pavan, Ducret, Deoclécio, Carlos Varani,Milton Fernandes, Toninho Cecacci e muitos outros.
    Muita saudade de todos, Renato

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