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Quando Matheus Gonçalves, do Goiás, cansou, a Ponte melhorou e empatou

  • 16/08/2024

Neste empate por 1 a 1 entre Ponte Preta e Goiás, na noite desta sexta-feira, em Campinas, uma singularidade: o atacante de beirada Matheus Gonçalves, da equipe goiana, foi bem diferenciado dos demais. Até o flagrante cansaço dele, a partir da metade do segundo tempo, protagonizou as principais jogadas da partida, inclusive como autor do gol dos visitantes, aos 41 minutos do primeiro tempo.

O treinador Vágner Mancini, do Goiás, preferiu mantê-lo em campo até os 39 minutos, mesmo desgastado, já prevendo que a entrada do centroavante Edu, para substituí-lo, não resultaria em nada.

A rigor, a partir da metade do segundo tempo, o time do Goiás ‘morreu’ fisicamente em campo, e disso se aproveitou a Ponte Preta – ainda com gás – para encurralá-lo, criar volume ofensivo, mesmo sem consistência para criar reais oportunidades.

RILDO

Na prática, a Ponte Preta soube tirar proveito do destemperado atacante Rildo, do Goiás, que havia substituído Welliton, pois seguidas e desnecessárias faltas cometidas por ele, em bolas que rondaram a sua própria área, uma delas foi fatal.

Primeiro fez falta quase na entrada da grande área, porém o meia Élvis não conseguiu colocar precisão na bola.

E quando foi reincidente neste expediente, aos 42 minutos do segundo tempo, o meia-atacante Dodô, da Ponte Preta, se habilitou à cobrança e conseguiu belo efeito na bola, fora do alcance do goleiro Tadeu, determinando o empate por 1 a 1 naquela ocasião.

JEH FEZ FALTA

Desfalcada do centroavante Jeh, suspenso, a Ponte Preta havia perdido referência ofensiva para fazer a ‘parede’ e duelar com defensores adversários, na busca de finalizações.

Venícius Cascais, encarregado de substituí-lo, foi facilmente absorvido pelos zagueiros do Goiás, e providencialmente o treinador Nelsinho Baptista tratou de sacá-lo no intervalo, colocando Renato centralizado, o que implicou em mais bola rondando a meta adversária.

Outro complicador à ofensiva pontepretana foi a lesão de Gabriel Novaes, escalado para usar o lado esquerdo do ataque, que sequer conseguiu terminar o primeiro tempo, dando lugar para o então titular Matheus Régis, que mais uma vez ficou devendo.

GOL E UMA CHANCE REAL

Exceto o gol de falta de Dodô, feita uma análise racional de oportunidades de gols da Ponte Preta, tudo ficou restrito a uma bola cruzada pela direita, que se ofereceu para Gabriel Novaes, livre de marcação, aos 19 minutos do primeiro tempo, mas o chute foi para fora.

Cabeçadas fracas de Élvis, Renato e Matheus Régis não provocaram preocupação ao goleiro Tadeu, do Goiás.

A performance da Ponte Preta, inferior às partidas anteriores em seu Estádio Moisés Lucarelli, teve muito a ver com erros de passes, ligações diretas da defesa desnecessariamente e o meia Élvis, bem vigiado, apagado em campo.

MATHEUS GONÇALVES

O Goiás foi para o jogo determinado usar a velocidade de seus atacantes de beiradas Welliton e principalmente Matheus Gonçalves, pelo lado esquerdo, que levava nítida vantagem no duelo direto com o lateral-direito Igor Inocêncio, da Ponte Preta.

Foi dele a jogada em que Thiago Galhardo foi servido, com chute para fora, embora o árbitro interpretasse ter ocorrido impedimento, muito discutível.

No lance do gol, na disputa direta na corrida, ganhou de Igor Inocêncio e finalizou com chute rasteiro e preciso no canto esquerdo.

Aos 47 minutos, ainda no primeiro tempo, voltou a levar vantagem sobre Inocêncio, colocou Thiago Galhardo na cara do gol, na pequena área, mas o chute saiu à direita do goleiro Pedro Rocha.

E enquanto o Goiás tinha o controle do jogo, até 16 minutos do segundo tempo, o volante Marcão lançou Galhardo, que outra vez teve chance de definir, mas o goleiro Pedro Rocha chegou primeiro para dividir a bola e levou vantagem.

Depois disso, o Goiás desapareceu ofensivamente, possibilitando o maior volume dos pontepretanos.

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Comentário

  • agosto 17, 2024
    JP

    Incrível como Gabriel Risso caiu de produção, e pior, não tem lateral esquerdo reserva.
    Teoricamente seria Zé Mário, que pela incapacidade física e técnica não consegue sequer ficar no banco.

  • agosto 17, 2024
    João da Teixeira

    Pois é, nem em casa se tem certeza de um futebol consistente e alguns desfalques como Jeh é Gabriel Novais, por exemplo, já mostra que é time do meio pra baixo da tabela. E não me venham chamar de corneteiro. Ontem fomos novamente bafejado pela sorte. Fazia “séculos” que não se faziam gols de falta e agora é o 3° ou o 4° na temporada e bonitos de se ver. Ôooo pontinho suado…

  • agosto 17, 2024
    Eric AAPP

    Ari, não achou estranho o VAR mostrar que o Renato foi puxado pelo ombro, e o juiz não dar pênalti, e ainda desmarcar a falta pra Ponte??

  • agosto 17, 2024
    Antonio

    Ari, agora você chutou o balde de vez. Não seria mais elegante dizer que a Ponte Preta colocou pressão e o Dodo fez um gol de placa? Ou dizer também que o Goiás não teve “ fair play “ no lance do gol? Mas tá mostrando em cada comentário a camisa verde por debaixo do paletó. Que pena….

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