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Por ora, perfil da Ponte Preta não é de quem vai brigar pelo acesso

  • 13/08/2024

Se o inimaginável torna-se imaginável no futebol, cabe-nos dar tempo ao tempo para se constatar até aonde a Ponte Preta pode chegar neste returno da Série B do Campeonato Brasileiro.

Por se tratar de um competição sem diferenciação técnica tão desproporcional e muito embolada, vai que de repente ela possa ‘engatar uma terceira marcha’ e se aproximar de vez dos postulantes ao acesso.

Todavia, qualquer análise, nua e crua, não reserva ilusão ao torcedor pontepretano, que ao início da competição já se dava por satisfeito com a hipótese de constatar o seu clube livre do risco de rebaixamento.

Embora o sistema defensivo tenha melhorado gradualmente, ainda são verificadas falhas evitáveis, como na construção da jogada que originou o gol do Coritiba, com desatenção do quarto-zagueiro Sérgio Raphael e lateral-esquerdo Gabriel Risso.

Tem sido recorrente bolas nas costas de laterais, sem a providencial cobertura dos incumbidos da atribuição.

SETOR OFENSIVO

A falta de regularidade do setor ofensivo, essencialmente nas partidas como visitante, é evidente. Nesta circunstância constata-se as linhas dos compartimentos mais espaçadas, porque o quarteto defensivo fica mais recuado.

Dos atacantes, Matheus Régis tem sido aquele que mais oscila. Seu reserva eventual, Iago Dias, estava destoando em quase todas jogadas na partida diante do Coritiba, salvo o lance do cruzamento que, no desdobramento, originou a conclusão com gol de Gabriel Novaes, do empate, em clara amostragem que ele já faz por merecer escalação na equipe.

Quanto ao também atacante Éverton Brito, só não se pode citar que andou sumido porque mostrou utilidade no trabalho de recomposição, para ajudar a fechar espaços no corredor e até por dentro.

JEH

Enquanto isso, mesmo se pautando por indefinições em um ou outro lance, claro está que o centroavante Jeh tem se desdobrado, principalmente nos jogos fora de casa quando fica isolado no ataque, na maioria das vezes, e mesmo assim ainda preocupa defensores adversários.

Embora o treinador Nelsinho Baptista tenha ajustado individual e coletivamente ‘peças’ do conjunto – comparativamente à era João Brigatti -, seria imaginar cobrança desproporcional a transformação de uma equipe reiteradamente criticada para plenamente ajustada.

Então, senhores, o que vier à Ponte Preta, na sequência da competição, considere-se como lucro.

A projeção racional de pontuação passa do quinto ao décimo colocado.

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Comentário

  • agosto 15, 2024
    João da Teixeira

    O Marinho num daqueles seus “mini míssil aleatório teleguiado” lembrou o Ronaldinho Gaúcho naquele gol de falta de 2002 contra o Inglaterra, ao fazer o gol de falta do Fortaleza contra o time do Rosário Central. Idêntico em tudo, até no jeito e localização do chute, um golaço.

  • agosto 15, 2024
    João da Teixeira

    Na Libertadores, o Peñarol tratou de por
    de 4 o The Strongest no Uruguai, sabendo que no jogo da volta em La Paz, o “Grandão” volta a jogar e aí sabemos lá como será o resultado. Na Sulamericana, o Rosário bem que tentou virar o jogo, mas só conseguiu o empate diante do Fortaleza em casa. O jogo da volta é em Fortaleza, mas sabemos que o Fortaleza se dá melhor fora de casa, do que jogando no Castelão. Agora vem os jogos das 21h30.

  • agosto 14, 2024
    João da Teixeira

    Resumindo, Guarani e Ponte são times ruins, com uma pitada de Nelsonho pra estimular. O bugre tem ou terá o Aal, que poderá dar um ânimo, mas…

  • agosto 14, 2024
    Antonio Carlos

    Corrigindo sobre a seleção olímpica: como jogou até a partida contra a Espanha na primeira fase.

  • agosto 14, 2024
    Antonio Carlos

    Agostinis, caro amigo.

    A Ponte ser ruim, não é algo que eu afirmo. Reproduzi o que escuto na imprensa campineira e nos comentários de inúmeros pontepretanos até na mídia.

    O Guarani é ruim? Não afirmei isso também. A discussão que proponho refletir é sobre a “postura” dos nossos times.

    Daí concordar com você sobre o que acontece aqui, que a mídia não reconhece, não debate, não cobra, reduz tudo a: a Ponte e o Guarani são ruins, e pronto. São ruins ou a postura é ruim?

    O Palmeiras é ruim? O Flamengo é ruim? A Seleção Olímpica feminina era tão ruim assim?

    Mas, a “postura” do Palmeiras na ida da Copa do Brasil, do Flamengo na volta, e da Seleção até o jogo com o Japão afirmo que foram ruins. O resultado é que, mesmo sendo bons, perderam as partidas.

    Afirmei neste blog que se o Guarani jogasse o dérbi com o Cordeiro como técnico teria mais problema que com o Pintado. Mas mesmo com o Pintado, nossa postura foi de “maria-mole”, afinal estávamos fora de casa, e, o que é pior, após a expulsão, o Guarani extremamente vulnerável, ficamos rodando a bola dando totózinho pra cá e pra lá. Postura ruim.

    Contra o Coritiba, time totalmente desarrumado, dizem que a Ponte jogou “bem?
    Assisti outro jogo. Para mim, até a expulsão foi um time “anêmico” na vontade de ganhar. Mas é assim em todos os jogos fora, é disso que estou falando. Qual o motivo real disso? Respondo que, para mim, é apenas uma “crença” do responsável técnico, como foi do Abel na ida e do Tite na volta, e do técnico da Seleção até o jogo com o Japão. Vimos depois que tanto ele como o próprio time tinham condição, mudaram a postura e chegaram quase ao título. O time era ruim? Não, o que mudou foi a postura.

    E, já disse também e repito: se os dirigentes tanto de Ponte como de Guarani não mudarem a sua “postura” diante do futebol jogado, exigindo como fez o Petraglia no Atlético e o PRD do Fortaleza um sistema de jogo mais avançado, a tendência é cada vez mais perdermos relevância e torcida, pois hoje todos podem assistir tudo quando quiserem, e, certamente, não irão querer ver a Ponte jogando como uma lesma anêmica ofensiva sem vontade de ganhar. Abs

  • agosto 14, 2024
    Carlos Agostinis

    Existe uma cultura histórica nos times brasileiros de adotar um postura cautelosa nos jogos fora de casa , imaginando que os times da casa tendem a propor o jogo. O time ruim do guarani citado aí pelo colega deu um calor danado na ponte e fez o gol primeiro , tomou o empate porque se retraiu , essa tendência aconteceu ai no último jogo da ponte , que só empatou porque foi beneficiada pela expulsão de um jogador , o mesmo aconteceu com o novorizontino que também mesmo jogando fora estava dominando a partida , até que teve um jogador expulso também . Esse time na Ponte é tão ruim quanto o do guarani , só levou mais sorte em alguns jogos que era pra perder e ganhou . Mas eu la no começo quando chegou o Nelsinho , disse que ele poderia levar esse time a série A tamanha a ruindade de todo mundo , só o Santos que destoa dessa regra . Agorak ver novorizontino, Mirassol , no G4 é um baita tapa na cara dos nossos times , gestão profissional deles , pensamento em futuro e não em só chegar e depois voltar , está aí o fortaleza e o Cuiabá , pra mostrar que com ética , profissionalismo , investimento na estrutura e na base podemos sim voltar a ser a capital do futebol .

  • agosto 14, 2024
    Antonio Carlos

    Ari, você prestaria um serviço inestimável ao acesso da Ponte, se conseguir traduzir qual a origem real da disparidade de resultados da Ponte, em casa e fora de casa.

    Esmiuçando sua matéria, partindo do pressuposto que não há diferenciação técnica significativa conforme descrito, e que parte da torcida e a maioria da imprensa afirma que a Ponte é “ruim”, considero que então é um campeonato de clubes “ruins”.

    No meu ponto de vista, então, a diferença dos resultados decorre da “postura” tática de cada equipe.

    Dentro de casa, o Nelsinho mudou a postura retraída anterior e mesmo com um time ruim engatou 6 vitórias seguidas.

    Você e todos concordam, pelo que leio, que fora de casa continua a postura retraída. Por quê? Trata-se de uma “ideologia” tática? Mesmo sendo ruim, se a Ponte for mais audaciosa fora jogando com times também ruins (Brusque, Guarani com um a menos etc etc), os resultados não seriam melhores, e por consequência o acesso não ficaria mais fácil?

    Há inúmeras evidências que sim, já comentei notar que quando o time “muda” como está fazendo em casa a própria defesa fica mais sólida, porém gostaria da sua opinião mais detalhada a respeito.

    Finalizando: mesmo em casa, vejo com preocupação a avaliação feita pelo Nelsinho, de valorizar a cautela tática do Everton, contra o Avaí o time já foi mais vulnerável na defesa e menos incisivo no ataque, nessa configuração, ao contrário do que vinha sendo feito antes, até com o Ramom. Abs

  • agosto 14, 2024
    João da Teixeira

    Ainda hoje, pela Sulamericana, teremos um brasileiro na parada, Rosário Central x Fortaleza, às 19h. .em Rosário-Ar. Amanhã teremos o Athlético-PR x Belgrano em Curitiba e Boca Júnior x Cruzeiro na La Bombonera, BsAs. Serão jogaços, imperdíveis…

  • agosto 14, 2024
    João da Teixeira

    Ontem os Brasileiros se deram bem, excessão do Fluminense, que tomou a virada do “mandante” Portoalegrense, entre aspas porque o jogo foi no Couto Pereira, na fria Curitiba, 2×1. O Atlético-MG empatou às duras penas (de galo) com o time do Papa canhoto, o time do San Lorenzo del Almagro, graças ao seu atacante Paulinho, que fez um gol sem ângulo…

  • agosto 14, 2024
    João da Teixeira

    Hoje continua a Libertadores e tem clássico brasileiro nela, Botafogo x Palmeiras, jogão pra gente ver embaixo das cobertas, porque não está fácil nem pra Carioca. Outros jogos são Talleres x River Plate, em BsAs e Peñarol x The Strongest no Uruguay. Todos jogos mata-mata de ida.

  • agosto 14, 2024
    João da Teixeira

    Ontem o RBB’osta pisou nos “seus tomates” novamente. Já se tornou fato corriqueiro morrer na praia e como morre. Perdeu do Cúringão de forma bisonha e a torcida do CA Bragantino já anda com saudade do alvinegro, que ao contrário do atual time vermelho, de raiva, se deixasse chegar, dava trabalho. Esse virou “manso de gaiola”, dá asas pra todo mundo voar, mas ele mesmo é de tela do…

  • agosto 14, 2024
    João da Teixeira

    Ari, alguém disse que seria? Eu mesmo não acredito. Precisamos nos safar do fantasma da Série C, ainda muito latente no seio da torcida, pela instabilidade técnica da equipe nos jogos fora da casa. Meio da tabela ainda é o nosso maior objetivo. Quem sabe, se os times de cima da tabela continuar dando mole e a Ponte começar a ser efetiva fora de casa, o Nelsonho passa a ser Nelsanha pela Série A…

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