Em que ‘refresca’ esse empate do Guarani com o Amazonas por 1 a 1, na noite desta quarta-feira, em Manaus?
Na atual circunstância, afundado na lanterna desta Série B do Brasileiro, agora com oito pontos, isso não alivia a sua situação em nada.
Aí o bugrino passa a mão no papel e lápis para fazer as contas e certificar de como as coisas possam ser amenizadas nos 21 jogos restantes da competição.
Um cálculo racional passaria pela projeção de dez vitórias, três empates e que seja derrotado sete vezes. Assim, conquistando mais 34 pontos, somados aos oito até então, chegaria a 41, em situação previsível – e não exata – para se salvar.
Para fechamento de turno, ele vai recepcionar o Brusque, no próximo domingo à tarde, para posteriormente medir forças com o Ceará, em Fortaleza.
SEGUNDO TURNO
Problema é que logo no início do segundo turno os confrontos serão ‘pesados’.
De cara vai recepcionar o Vila Nova, que tem frequentado o pelotão de cima da competição.
Depois, terá que encarar a também ameaçada Chapecoense, no interior catarinense. E aí vem o Santos, adversário difícil mesmo com jogo programado para Campinas.
Vejam o tamanho da encrenca que o Guarani se enfiou, mas, fazendo uso do velho dito, ‘enquanto há vida, há esperança’.
Logo, cabe o aviso aos senhores cartolas: mexam-se!
SOFRIMENTO
O destino reservou sofrimento & sofrimento ao torcedor bugrino na noite desta quarta-feira.
Sofreu ao ver predomínio quase absoluto do Amazonas ao longo da partida.
E aquele fio de esperança de redenção surgiu quando, no único contra-ataque com precisão, e puxado por Airton em jogada pessoal pela meia esquerda, a conclusão foi certeira já dentro da área, com bola rasteira no canto esquerdo do goleiro Marcão, aos 46 minutos do primeiro tempo.
Antes disso, o volume de jogo do Amazonas provocou jogada do atacante Matheus Serafim, que cruzou e o meia Rafael Tavares, na área, finalizou e exigiu defesa extraordinária do goleiro bugrino Wladimir.
VAR
Como persistia a intensidade do Amazonas diante de um quinteto defensivo do Guarani – com escalação de três zagueiros – o gol de empate surgiu aos 48 minutos do primeiro tempo, em bola cruzada da direita, conclusão do centroavante Sassá, mas o árbitro apenas o validou depois de análise feita pelo VAR.
SÓ UMA JOGADA
Como pode o Guarani objetivar vitória se durante todo segundo tempo houve registro de apenas mais um contra-ataque, novamente puxado por Airton, mas desta vez com interceptação do zagueiro Alvariño?
Mesmo com dificuldade de penetração na defensiva bugrina, por duas vezes o Amazonas teve chances de marcar, mas tanto Sassá como Matheus Serafim as desperdiçaram.
CONTRATADOS
Dos contratados pelo Guarani, o zagueiro estreante Renê Santos fez o básico, sem comprometimento, enquanto o seu parceiro de zaga, Matheus Salustiano, deu conta do recado.
Se o volante Gabriel Bispo até aparece no desarme, errou muitos passes.
Desta vez o lateral-direito Pacheco teve dificuldade, principalmente quando marcava o atacante Matheus Serafim.
Aí, erroneamente, o treinador do Amazonas, Rafael Lacerda, o trocou de lado, no rodízio com Ênio.
Com a dobra de marcação, houve queda de rendimento de Matheus Serafim.
Instabilidade foi provocada pelo lateral Vinícius Yuji, no lado esquerdo, no duelo direto com adversários, quando levou desvantagem.
Por sorte, como o Guarani contou com três zagueiros, a cobertura foi providencial.