Quando chegou à Ponte Preta na temporada passada, o centroavante Jeh já havia passado por Olímpia, Mauaense e Itapirense, no estilo daqueles rompedores que repartem bola com a ‘becaiada’ e a empurram às redes.
E assim teve histórico de 13 gols em 37 jogos.
Neste ano, seus olhos cresceram e imaginou salto mais alto na carreira com transferência ao Santos, em pleno contrato com a Ponte Preta.
Por não ter saído ficou birrento, e a situação precisou ser contornada.
NELSINHO
A chegada na Ponte Preta de um treinador rodado, como Nelsinho Baptista, provoca indícios de mudança de comportamento técnico e disciplinarmente no atleta.
Para quem tomava cartões por imprudência em quase todos os jogos, agora já começa a tentativa de se controlar.
Observem que Jeh agregou ao seu estilo finalizações de fora da área.
E nem é preciso assistir treinos para deduzir que tem se aplicado neste quesito, com reflexo de aproveitamento satisfatório.
No jogo contra o Mirassol, sexta-feira passada, Jeh teve retrospecto de três finalizações de fora da área em direção ao gol de Alex Muralha.
Primeiro quando arriscou aquele ‘tirambaço’ e contou com a falha de Muralha, que rebateu a bola no pé do volante Ramon Carvalho, resultando em gol.
No lance que colocou a bola na rede, limpou dois adversários antes da finalização certeira, no canto esquerdo.
E não se esqueçam de outra jogada semelhante, porém com chute rasteiro, com bola ‘beijando’ o poste direito.
Se mantiver esse aproveitamento, adicionado às assistências a companheiros, a tendência natural é que esteja extremamente valorizado no final do ano.