Duas notícias de luto sobre ex-jogadores do Guarani. Morreu neste sábado o ex-goleiro Tobias, e brevemente será produzido áudio sobre a trajetória dele no link Memórias do Futebol, que é esse: https://blogdoari.futebolinterior.com.br/
Também será preparado texto na coluna Cadê Você sobre a morte do ex-volante Éderson, com passagem pelo Guarani em meados da década de 80. Recentemente, naquele mesmo espaço, o focalizado foi o ex-lateral-direito Chiquinho, revelado pelo juvenil bugrino no final dos anos 70.
Cabe ressaltar, ainda, que a postagem anterior faz referência ao aniversário de Campinas – 250 anos -, e como a cidade era recheada de campos varzeanos, muitos deles os tais ‘raspadões’.
EMPATE
Ignorar que houve leve melhora no rendimento da equipe bugrina, neste empate por 1 a 1 com o Novorizontino, seria desconsiderar o óbvio.
Por outro lado, pela performance do clube de Novo Horizonte, mandante da partida da tarde deste sábado, bem aquém de suas reais possibilidades, se o Guarani jogasse um tostãozinho a mais poderia ter saído com a vitória.
Nada a ver com aquele Novorizontino envolvente, rápido e criando situações de embaraço como visto em jogos desta temporada.
CORRE E SE DESGASTA
A maior posse de bola do Guarani durante o primeiro tempo teve muito a ver com o desdobramento de seus jogadores em cada palmo do gramado do Estádio Jorge Ismael de Biasi.
A intensidade colocada em prática implicou em ganhar a maioria das divididas, reduzir espaço para que o Novorizontino se organizasse desde a saída de bola da defesa, o que implicou em erros de passes que habitualmente não ocorrem. Assim, o Guarani se prevaleceu nos rebotes durante aquele período.
DUAS CHANCES
Rondar a área adversária, mas sem importunar pra valer a marcação adversária vai uma considerável distância.
De prático, ao longo da partida, o time bugrino criou duas situações de embaraço à meta adversária.
A primeira quando houve erro do goleiro Jordi, do Novorizontino, em saída de bola, com sobra para o atacante bugrino João Victor, que, sem ângulo, visou a entrada de companheiros na área, mas o goleiro da casa se redimiu ao praticar a defesa, aos 14 minutos.
Depois, quando o Guarani já estava em desvantagem no placar, numa das raras incursões do lateral-esquerdo Jefferson ao ataque, o cruzamento rasteiro para o interior da área encontrou o centroavante Caio Dantas, livre de marcação, com finalização de primeira aos 42 minutos.
GOL DO NOVORIZONTINO
Com o notório envolvimento do Guarani sobre o adversário durante o primeiro tempo, não se previa que pudesse cometer descuido em lance de bola parada e sofresse o primeiro gol do jogo.
Em cobrança de falta através do atacante Fabrício Daniel, aos 20 minutos, houve descuido do sistema de marcação do Guarani, e disso se aproveitou o zagueiro Renato Palm para o cabeceio fora do alcance do goleiro Vladimir, no canto esquerdo.
SEGUNDO TEMPO
O treinador Eduardo Baptista, do Novorizontino, mostrou claramente a desaprovação com o rendimento do seu clube durante o primeiro tempo, tanto que procedeu três alterações no intervalo.
Aquela mais produtiva foi a entrada do rápido atacante João Vitor no lugar do apagado meia Marlon.
E dos pés de João Vitor – em erro de saída de bola do Guarani – surgiu o passe para que o volante Geovane acertasse forte chute com bola no travessão.
Foi o período que o Novorizontino aumentou a posse de bola em decorrência do desgaste físico do time bugrino, como já havia sido registrado por ocasião do dérbi campineiro.
Essa estratégia tem validade quando o desgaste é associado à construção de vantagem, o que não ocorreu.
Portanto, é assunto para ser repensado contra adversários que mostrem mais qualificação comparativamente ao Novorizontino.
ESTREANTES
Como o Novorizontino pouco importunou, não cabe avaliação mais criteriosas sobre jogadores bugrinos estreantes como o lateral Pacheco, zagueiro Matheus Salustiano e volante Gabriel Bispo.
De qualquer forma, fica a expectativa que possam corresponder na sequência desta Série B do Brasileiro.