No passado, bastava a citação do prenome ou apelido do atleta para que fosse identificado, desde que a referência fosse procedida da posição.
Assim, quando chegou à lateral-direita do juvenil do Guarani, em 1977, o apelido Chiquinho serviu para que fosse identificado ao longo da carreira, com passagens em grandes clubes.
Embora fosse jogador determinado na marcação, rápidos arranques com a bola ao ataque e chutes fortes, essas virtudes inicialmente foram desconsideradas para assumir a titularidade do Guarani em 1980, com a transferência por empréstimo do saudoso Mauro para o Grêmio.
Como Flavinho – também da posição – já estava na fila, ganhou a devida oportunidade, mas na sequência prevaleceu a preferência por Chiquinho, que estreou na equipe principal do Guarani na vitória por 1 a 0 sobre a Desportiva (ES).
Daquele time campeão brasileiro de 1978 restaram Gomes, Edson, Miranda, Zenon, Careca e Bozó. E se juntaram e eles o goleiro Birigui, volante Paulo César, meia Nardela e o já falecido Frank.
Todavia, o retorno de Mauro ao clube implicou em perda da posição, e por isso aceitou proposta do América (RJ) para seguir emprestado.
CASTILHO
A situação dele ganhou contornos em 1983, ao ser levado ao Santos pelo então treinador Carlos Castilho – já falecido -, pois ambos há haviam trabalhado juntos no Guarani.
E naquele time santista campeão paulista da temporada de 1984, lá estava ele, com essa formação: Rodolfo Rodrigues; Chiquinho, Márcio Rossini, Toninho Carlos e Toninho Oliveira (Gilberto Sorriso); Dema, Paulo Isidoro, Humberto e Lino; Sérginho Chulapa e Zé Sérgio (Mário Sérgio).
Dois anos depois, após rápida passagem pelo Juventus, retomou a trajetória em grandes clubes. Teve a incumbência de substituir Nelinho no Atlético Mineiro, ocasião que se tornou cobrador oficial de pênaltis e sagrou-se campeão mineiro em 1988.
Depois de passar pela Portuguesa, atuou no futebol gaúcho em período que provavelmente gostaria de esquecer. No Inter, além de performances bem aquém de suas reais possibilidades, participou de campanha em que o clube quase foi rebaixado do Brasileirão de 1989.
Apesar disso, o Grêmio apostou que naquele Estado ele pudesse se redimir, mas na prática se afundou junto com o clube em 1991, com término da competição nacional na lanterna.
A exemplo de Porto Alegre, ele também atuou pelos rivais de Campinas, defendendo a Ponte Preta em 1996, no encerramento da carreira.
Antes disso, rodou por clubes como Ituano, Noroeste e Remo (PA).