O empate sem gols do América Mineiro ao recepcionar o Mirassol, na quarta-feira passada, de certo não serviu de parâmetro para que o treinador Júnior Rocha, do Guarani, conheça em detalhes a estratégia do Coelho, seu adversário na noite da próxima segunda-feira, em Campinas.
Como cada jogo tem a sua história, o Mirassol se preocupou basicamente em se defender, fechou os espaços para infiltrações do clube mineiro, e o que se viu, ao longo daquela partida, foram incontáveis chuveirinhos, quase todos rechaçados pelo Mirassol, que conta com miolo de zaga alto, principalmente Luiz Otávio.
Logo, como o Guarani obrigatoriamente vai propor o jogo, teria o América mais espaço para infiltrações em seu toque de bola, com reduzido erros de passes?
DESARME
Uma coisa é certa para quem viu aquele empate com o Mirassol: provavelmente o América Mineiro seja inigualável, entre integrantes desta Série B, no quesito desarme às tentativas de jogadas do adversário.
E quando não toma a bola na ‘boa’, tem usado a mesma artimanha do Guarani de ‘picotar’ o jogo, com seguidas faltas.
Ora, esse jogo contra o Mirassol foi tão atípico para as observações de Júnior Rocha, pois se o América quase não foi atacado, qual o ponto vulnerável que o Guarani pode explorar?
MATHEUS HENRIQUE
Se Rocha prestou bastante atenção naquele jogo, nas raras vezes que o atacante de beirada Fernandinho, do Mirassol, foi acionado, viu-se a nítida a vantagem que levou, até com facilidade, sobre o lateral-direito Matheus Henrique.
Problema é que as jogadas de Fernandinho não tiveram continuidade por falta de aproximação de companheiros no ataque. Logo, o jeito foi ele driblar até perder a bola.
Estaria Rocha pensando em alternativas pelo setor, para fluxo nas jogadas por ali?
CHAY
Pelo desempenho abaixo do esperado contra o Coritiba, o recomendável seria o meia Chay perder a posição para reservas que pedem passagem.
Uma nova chance, em casa, seria recomendável para Chay provar que ainda merece a titularidade?
São interrogações para serem dirimidas pelo seu comandante.
JACARÉ
Pra arrematar, ainda sobre o América Mineiro, como entender a postura de seu treinador Cauã de Almeida ao preterir o garoto Adson, 17 anos de idade, canhoto hábil e rápido, e escalar o apenas voluntarioso Jacaré?