Entre 2000 e 2003, o atacante Natanael dos Santos Macedo – hoje com 54 anos de idade – passou pela Ponte Preta, identificado no futebol pelo sobrenome.
E não apenas sentiu ‘cheiro’ do dérbi campineiro como deixou a sua marca com gol no empate por 1 a 1, no Estádio Moisés Lucarelli, no dia 21 de outubro de 2001, com público de 17.125 pagantes.
Na ocasião, o time pontepretano, comandado pelo saudoso treinador Oswaldo Alvarez, o Vadão, contou com essa formação: Alexandre Negri, Carlos Alexandre (Marco Aurélio), Rodrigo, Alex e Elivélton; Fabinho (André Santos), Mineiro, Piá (Marquinhos) e Dionísio; Macedo e Washington.
Do histórico de 108 jogos pela Ponte Preta, Macedo marcou 32 gols, ocasião que retornou ao Rio Branco de Americana, onde começou a sua história no futebol em 1990.
Ainda jogou no Fortaleza, Joinville, Taubaté, Atlético Sorocaba, Comercial de Ribeirão Preto, Itabaiana, Operário e União Mogi (SP) em 2009.
CONTA ZERADA
Incontinenti, ao se fixar na cidade Americana (SP), a conta bancária estava quase zerada, e precisou até contar com a ‘graninha’ proposta por clubes amadores – que girava entre R$ 100 a R$ 300 -, na disputa de jogos varzeanos, para ajudar no sustento.
Foi reflexo de torrar o dinheirão ganhado no período áureo da carreira nos anos 90 do século passado, na gastança com carrões, bebidas, baladas e mulherada.
SÃO PAULO
Se a trajetória de Macedo na última década da carreira foi de decadência, isso constrata com período de aplausos no São Paulo, com conquista até de título Mundial de Clubes.
Antes disso, pela Libertadores de 1992, na decisão contra o Newell’s Old Boys, da Argentina, no Estádio do Morumbi, Macedo entrou no segundo tempo e sofreu pênalti convertido por Raí. O resultado de 1 a 0 levou a decisão aos pênaltis, e o São Paulo conquistou o título.
Foi o período do Macedo veloz e homem gol. A recompensa foram duas convocações à Seleção Brasileira.
ESPANHA
Em 1993, ele se transferiu por empréstimo ao Cádiz, da Espanha, porém ao não se adaptar forçou o retorno ao Brasil e deu sequência na carreira com camisas de Cruzeiro, Santos e Grêmio.
No Cruzeiro, ingenuamente emprestou o seu carro para então juvenil Ronaldo Fenômeno, ainda sem habilitação.
Consequência: o inexperiente motorista colidiu o veículo com outro e, sem que Ronaldo tivesse dinheiro para ressarci-lo do prejuízo, ficou tudo por isso mesmo.