Não bastasse a necessidade de correções de erros aqui e acolá da equipe da Ponte Preta, cabe mexer numa ferida aparentemente imperceptível: por que o preparador de goleiros Lauro não condiciona o seu subordinado Pedro Rocha a interceptar bolas cruzadas na pequena área, para fazer jus ao velho bordão de que ‘bola na pequena área é do goleiro’.
Que Pedro Rocha se agiganta quando atacantes adversários vão enfrentá-lo com bola no chão, é fato.
Que na maioria dos jogos pratica defesas notáveis, ninguém desmente.
Entretanto, ainda durante alguns jogos do Paulistão, mas especificamente naquela goleada que a Ponte Preta sofreu para o Palmeiras por 5 a 1, válida pelas quartas-de-final, citei aqui, textualmente, que ‘o elogiado Pedro Rocha, quando insistentemente exigido, comete erros que precisam de correção nas saídas da meta’.
Naquele jogo, pra não alongar, o gol do zagueiro Murilo foi decorrente de bola que custou a chegar na cabeça do palmeirense, na pequena área, e nada de Pedro Rocha ir ao encontro dela, para a disputa
GOIÁS TAMBÉM
Quem avaliar com critério os gols sofridos pela Ponte Preta contra o Goiás vai constatar que os dois primeiros saíram através de bola cruzada em direção da pequena área.
Aí, na teoria, deveria prevalecer o irreparável bordão que ‘bola na pequena área é do goleiro’.
Tá certo que no primeiro gol o zagueiro Joílson ficou marcando a própria sombra, ignorando a disputa com o volante Marcão, e no segundo havia um amontoado de jogadores na disputa.
Todavia, goleiro que dispõe de estatura de 1,96m de altura, e usa as mãos nas disputadas pelo alto, basta gritar ‘é minha’, e fim de papo.
ENCOSTAR NO GOLEIRO
E na hipótese de trombada com adversários, o manual da arbitragem indica que jogador encostar em goleiro é lance de falta.
Diante do exposto, cabe reafirmar que esse tema sobre saída da meta do goleiro Pedro Rocha já foi citado neste espaço, e que o preparador Lauro, da Ponte Preta, deveria observar com critério esses lances de gols sofridos pela equipe, pois treinos para a devida correção são inadiáveis, visando os próximos jogos.
E se Lauro está desconectado com essa realidade, cabe ao treinador João Brigatti, que foi goleiro, exercer a sua autoridade para requerer a correção.