MAR Esses executivos de futebol!
Qual o critério usado por executivos de futebol quando manifestam interesse pela contratação de um jogador? Alarcon Pacheco, hoje na Ponte Preta, ocupava essa posição no Vitória da Bahia quando respaldou o empréstimo do lateral-direito Cedric ao CSA. Ora, será que ele não observou que Cedric funciona como ala de transição rápida ao ataque, dribla e finaliza? O atleta cabia perfeitamente naquele pobre time do Vitória da última Série B do Brasileiro. Tanto cabia que, após o período de empréstimo, está de volta. À época foi emprestado a concorrente direto. Oxalá Alarcon esteja atento nas próximas observações, que serão feitas na Ponte Preta. PAULO SÉRGIO ![]() Paulo Sérgio Nesta linha de raciocínio de avaliações feitas por executivos, como teria reagido Alex Brasil, quando esteve na Ponte Preta, para opinar favoravelmente à contratação do centroavante Paulo Sérgio, que estava no CSA? Teria considerado apenas o histórico de dez gols na Série B, sem avaliação de como foram construídos? Foram três em cobranças de pênaltis, concentração de três gols em única partida, mas seja como for a média foi aceitável de um gol a cada 2,7 partidas, quando chegou ao clube alagoano para substituir o centroavante Alecsandro. Ao se contratar jogador tem-se que obrigatoriamente avaliar histórico de lesões e observar fichas técnicas de jogos antecedentes pra se detectar a proporcionalidade de vezes em que foram substituídos durante as partidas. NOVORIZONTINO Logo na estreia da Ponte no Paulistão, contra o Novorizontino, Paulo Sérgio foi substituído no segundo tempo, dando lugar para João Veras. Se ficou em campo a partida inteira diante do Santo André, uma lesão muscular tirou-lhe do jogo contra o Corinthians, logo no início. Independentemente da performance técnica do atacante na Ponte Preta, se na prática vai corresponder a expectativa de artilharia ou não, será que observaram que foi substituído nove vezes nas 27 partidas disputadas pelo CSA, na Série B? Sim, proporcionalmente foi substituído em um terço das partidas disputadas. Quais seriam os reais motivos das substituições? Cansaço? Dores musculares? Queda de rendimento técnico? Opção do treinador? Chamados executivos de futebol devem se antecipar ao histórico mostrado por jornalista. Fazem isso? Claro que não. Mas deveriam fazer e sempre buscarem respostas precisas. ÍDOLOS DO PASSADO Pra compensar atraso, foram publicadas duas colunas da página Cadê Você. Primeiro a passagem do volante Romeu pela Ponte Preta, de 2003 a 2005, anos difíceis à agremiação. Depois, registro dos 25 anos da morte do goleiro e preparador de goleiros Dimas Monteiro. No áudio Memórias do Futebol, registro do calvário do saudoso goleiro Barbosa, que completaria cem anos de vida neste mês de março.
MAR Tanta coisa errada e o futebol é obrigado a pagar o pato!
![]() Se um estiver contaminado com a Covid-19, mesmo que assintomático, é suficiente para o repasse no retorno ao lar. Isso ninguém vê? Transporte coletivo com lotação é um veneno, independentemente de cuidados que usuários adotem. Pior é que geralmente um 'engraçadinho' deixa a máscara escorregar do nariz e gotículas espirradas voam e desgraçam quem não tem nada a ver com isso. E quem ousa 'falar grosso' com o estúpido? Mais Covid & Covid Funcionários de mercadinhos e padarias de bairros deixam máscaras caírem propositalmente na garganta, e ai do cliente que ousar repreendê-los. Claro que tem-se que reconhecer o combate feito às festas clandestinas e pesadas multas aplicados a organizadores. E a clientela sem máscara? É apenas dispensada? E a multinha pra esses transgressores? BARES DE BAIRROS Donos de botecos na periferia, com a maior cara de pau deste mundo, empilham caixas de bebidas nas portas dos estabelecimentos, dando a entender que atendem apenas no sistema delivery Delivery de que? De uma garrafa ou latinha de cerveja? Faça-me o favor! No fundão, os 'pingaiadas' são bem acomodados'. Já que perguntar não ofende: por que os homens da fiscalização não enxergam isso? Ora, gestores anunciam aos quatro ventos que vão intensificar a fiscalização? Intensificar aonde? Em decorrência dessas e outras buscam explicações por que as taxas de ocupação de leitos e de UTI batem recordes e cresce a cada dia o número de óbitos. Aí o futebol paga o pato. Ele e incontáveis atividades comerciais que preservam todo protocolo de uso de máscaras, higiene e distanciamento social. CINCO DATAS A prorrogação de medidas restritivas no Estado de São Paulo até 11 de abril foi mais um 'golpe no fígado' do futebol. Agora, com a perda de cinco datas programadas para rodadas, como a FPF (Federação Paulista de Futebol) vai se virar? Considerando-se que o final da primeira fase terminaria em 25 de abril, como encaixar datas atrasadas até lá? Se já haviam programado rodadas para 14 e 18 de abril, na sequência, a única folga de meio de semana seria no feriado do dia 21. Uma data, e as outras quatro atrasadas? COPA DO BRASIL E a Copa do Brasil, com pré-agendamento de data no dia sete de abril, para a segunda fase? Vai vendo o balaio de gato que arrumaram? Aqueles que nos criticam de desumanos ou insensatos à pandemia sugerem que se empurre isso pra frente. Como empurrar se a última semana de maio já foi reservada para largada do Brasileiro nas Séries A e B? Segunda-feira vai ocorrer reunião da FPF com os seus filiados do Paulistão, para se decidir que rumo tomar. JUDICIALIZAR Diante do cenário, não estranhem se desta vez a maioria optar por judicializar a questão, visto que locais para agendamento de jogos em outros Estados não estão disponíveis. Evidente que todos somos sensíveis ao tormento provocado pelo vírus maldito. Todavia, recorremos ao velho bordão criado por Dadá Maravilha no período pré-Copa do Mundo de 1970: 'uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa'.
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