Cadê Você?NOV Gil Baiano, lateral de chute forte revelado pelo Guarani
![]() Pela característica de avanços sistemáticos ao ataque, com transição rápida e chute potente de pé direito ao gol adversário, teve breve ascensão ao elenco de profissionais, ocasião em que dirigentes fizeram questão de incorporar Gil ao baiano, transformando-o em Gil Baiano. SETE POR UM Apesar disso e quando vislumbrava chance real para se fixar na equipe principal, entrou num pacote de negociações feito pelo Guarani com o Bragantino, que envolveu transferência de sete jogadores revelados pela base do clube, para, em troca, receber apenas o zagueiro Victo Hugo. E a troca favoreceu o lateral, pois no Bragantino conquistou o título do Paulistão de 1990, época que passou a ganhar chances na Seleção Brasileira, com histórico de sete jogos, um deles ao lado de Pelé, em partida comemorativa. PALMEIRAS Ele esteve vinculado ao Palmeiras durante o biênio 1993-94, sendo que na primeira temporada já participou da conquista do Campeonato Brasileiro, quando o time ganhou do Vitória (BA) por 2 a 0, dia 19 de dezembro, na final, num time que contava, entre outros, com Edílson Capetinha, Edmundo e Evair. Depois passou pelo Vitória, Paraná Clube, esteve em Portugal no Sporting, e, no retorno outras passagens por Bragantino e Paraná, além de Ituano, Comercial de Ribeirão Preto e XV de Piracicaba VOLTA AOS 40 ANOS Quando já havia abandonado o futebol em 1998, quatro anos depois decidiu pela volta aos gramados no Ceilândia, do Distrito Federal, aos 40 anos de idade. A lamentar na próspera carreira apenas a suspensão por seis meses em 1998, devido ao seu exame antidopagem acusar a substância proibida femproporex. Hoje, aos 54 anos de idade completados em três de novembro passado, está aposentado do futebol após atuar em comissões técnicas, com registro de experiências como auxiliar-técnico de Bragantino e Atibaia, e comando do sub-20 do Comercial de Ribeirão Preto.
NOV Luizão, do Guarani para o mundo
Marco Antonio de Paula, o Marquinho, centroavante promessa da base do Guarani nos anos 80, teve trajetória interrompida no futebol após trágico acidente de automóvel em 1985, que o deixou paraplégico. Assim, o jeito foi trocar os gols pela atuação como fisioterapêuta em Ilha Solteira (SP), sua cidade natal. ![]() Luizão Todavia, como bom observador de futebol, indicou para o Guarani Luiz Carlos Bombonato Goulart, o Luizão, natural de Rubinéia (SP), igualmente centroavante, que desabrochou nos juniores do clube e construiu história em grandes agremiações. SELEÇÃO Mais que isso: Luizão estava entre os relacionados na Seleção Brasileira que sagraram-se campeões da Copa do Mundo de 2002, dividida entre Japão e Coréia do Sul. E gaba-se de ostentar a condição de maior goleador entre brasileiros que atuaram na Libertadores: 45 jogos e 29 gols. Primeiras aparições de Luizão na equipe principal do Guarani ocorreram em 1992, mas em meados da temporada seguinte foi emprestado ao Paraná Clube para ganhar experiência, e voltou em 1994 pronto para ser fixado como titular, ocasião em que participou numa equipe com essa formação: Narciso; Marcinho, Cláudio, Jorge Luiz e Guilherme; Fernando, Fábio Augusto, Sandoval e Edu Lima; Amoroso e Luizão. PALMEIRAS E CORINTHIANS A trajetória no Guarani se estendeu até o final do ano seguinte. Contratado pelo Palmeiras, de início já conquistou o Paulistão e construiu trajetória internacional em Deportivo Lacoruña (ESP), Hertha Berlin (ALE) e Nagoya Grampus (JAP). Luizão foi titular do time corintiano que conquistou o mundial de clubes realizado no Brasil em 2000, nesse time: Dida; Índio, Adilson, Fábio Luciano e Kleber; Vampeta, Rincón, Ricardinho e Marcelinho Carioca; Edilson Capetinha e Luizão. No São Paulo, foi campeão da Libertadores da América em 2005. Atuou ainda no Santos, Vasco, Botafogo, Flamengo e Grêmio (RS). GUARATINGUETÁ Em 2009, seu último clube foi o Guaratinguetá. Depois, até seria contratado pelo Rio Branco de Americana (SP), mas discordou de cláusulas obrigatórias. Assim, optou por empresariar jogadores. E, com 45 anos de idade, reclama da falta do genuíno centroavante no futebol brasileiro. Por isso sugere que os clubes contratem ex-atacantes para que ensinem novatos os segredos de posicionamento da área adversária, e como se enfrentar goleiros.
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