Cadê Você?JUN Djalminha, segundo melhor camisa dez do Guarani
Outrora o camisa dez de um clube era o 'maestro', e certamente as duas maiores referência com passagens pelo Guarani foram Jorge Mendonça e Djaminha. ![]() E foi na base do Flamengo que Djalminha mostrava facilidade para tocar na bola com efeito, privilegiada visão de jogo e gols de faltas. E quando se presumia que fosse fazer carreira no clube, foi agredido pelo então atleta Renato Gaúcho durante um treinamento em 1993, fato que provocou manchete no Jornal dos Sport daquele Estado. BETO ZINI Coincidentemente Beto Zini, presidente do Guarani à época, estava na sede da CBF, no Rio de Janeiro, e ao ler a notícia, num final de tarde, avisou a família que permaneceria mais um dia por lá, pois tentaria trazê-lo por empréstimo para o elenco bugrino. Jorge Helal, então presidente do Flamengo, não se opôs ao empréstimo desde que o passe não fosse fixado, mas Zini insistiu e o negócio foi feito com garantia de compra do passe pelo Guarani. E a pedido de Djalminha, vieram para o Estádio Brinco de Ouro mais dois companheiros: volante Fábio Augusto e atacante Nélio. Com passe comprado pelo Guarani, de repente Campinas ficou pequena para Djalminha, que acabou envolvido em vantajosa negociação com o Shimizu S-Pulse do Japão, na temporada seguinte. Sem que se adaptasse no oriente, houve concorrência de Guarani, Flamengo e Vasco para repatriá-lo, com vantagem ao Guarani devido à pendência da última parcela do negócio com os japoneses. CORPO DE BOMBEIROS Assim, no regresso a Campinas em 1995, Djalminha desfilou em carro do Corpo de Bombeiros, com direito a grito de guerra dos bugrinos à época: 'Não é mole não; agora é Djalminha, Amoroso e Luizão'. Ao brilhar em mais uma temporada no Guarani, teve desentendimento com o saudoso treinador Oswaldo Alvarez, que optou por deixar o clube. Na sequência, Djalminha foi negociado com a Parmalat, então co-gestora do Palmeiras, e seguiu com contratos milionários em La Coruña (ESP), Áustria Viena e América (MEX). Ele seria nome certo na Seleção Brasileira à Copa do Mundo de 2002, mas foi cortado pelo treinador Luiz Felipe Scolari, o Felipão, ao agredir seu treinador Javier Irureta com cabeçada, do La Coruña.
JUN Luciano Baiano, de lateral-direito a treinador
![]() No Estádio Brinco de Ouro ele pautou pela instabilidade. Quando se depreendia que após apresentações convincentes fosse se deslanchar de vez, na sequência mostrava erros, principalmente na marcação, que resultavam em críticas. Assim foi a trajetória dele no elenco bugrino, com epílogo na reserva, após chegada do saudoso treinador Oswaldo Alvarez, o Vadão, em substituição a Lula Pereira. Naquela década Vadão adotava sistema defensivo com três zagueiros, um centralizado e os outros com ocupação de espaços mais próximos das beiradas de campo. Os preferidos foram Sorlei, Marinho e Luís Cláudio, portanto diferentemente da postura do técnico antecessor, que montava a equipe no 4-4-2, basicamente com essa formação: Pitarelli; Luciano Baiano, Marinho, Sorlei e Rubens Cardoso; Elson, Ivanildo, Moreno e Mineiro; Dinei e Ailton. Ao deixar o Guarani no final daquela temporada, o futebol de Luciano Baiano deslanchou no Sport Recife e Goiás, antes da chegada ao Flamengo em 2000. PONTE PRETA Dois anos depois registro à volta a Campinas, na rival Ponte Preta, com passagem que durou quatro anos e direito de salvar a sua equipe em dérbi disputado no Estádio Moisés Lucarelli, quando marcou o gol de empate por 2 a 2 no dia cinco de fevereiro de 2006, ocasião em que a formação do time pontepretano era esse: Jean; Luciano Baiano, Preto, Rafael Santos e Paulo Rodrigues; André Silva, Carlinhos, Elson e Danilo Sacramento; Almir e Luís Mário. Por coincidência, o treinador era Vadão. Naquela temporada ele passou por susto na derrota da Ponte para o Corinthians por 3 a 2, em Campinas, ao sofrer pancada na cabeça. Levado de ambulância ao Hospital Casa de Saúde, ficou internado durante duas noites. Após efêmera passagem pelo Joinville em 2007, transferiu-se ao Bahia, onde a carreira de atleta se estendeu até 2015. TREINADOR O ingresso na carreira de treinador deu-se no juvenil do Osvaldo Cruz, quando preferiu manter o nome de guerra, em vez daquele de registro de nascimento, que é Luciano Ferreira dos Santos, nascido em Valença (BA), em dezembro de 1976. Consta ter revelado os atacantes Felippe Cardoso e Júnior Santos que passaram pela Ponte Preta. Em 2018 ele assumiu o profissional do Vocem de Assis (SP).
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